Contrato assinado em pleno período eleitoral
O escandaloso caso GAMP, uma organização contratada por cerca de R$ 100 milhões pelo governo Valmir da Integral, em pleno período eleitoral de 2016, é alvo de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral que assombra o ex-prefeito e pode ser explorada pelos seus adversários nessa campanha de 2018.
Investigado na justiça eleitoral
Valmir da Integral e seus auxiliares são alvos de uma AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL que apura ABUSO DE PODER POLÍTICO nas eleições de 2016, quando ele tentou a reeleição e foi derrotado.
No último dia 31 de agosto, o judiciário eleitoral em Parauapebas deu mais um passo no sentido de notificar o Grupo de Apoio à Medicina e à Saúde Pública (GAMP) para que ele apresente sua defesa nos autos.
Contrato suspenso
O milionário contrato é um caso que até hoje está sem explicação, foi suspenso imediatamente pelo Tribunal de Contas, mesmo assim, o governo de Parauapebas, na época chefiado pelo Sr. VALMIR DA INTEGRAL, ignorou a decisão e realizou pagamentos que totalizaram o valor de R$ 11.9 MILHÕES.
Pagamento no apagar das luzes e no período eleitoral
A suspensão liminar dos pagamentos à GAMP ocorreu em 1° de setembro de 2016, cerca de vinte dias depois o governo Valmir da Integral determinou o desembolso de R$ 2.3 MILHÕES, em pleno período eleitoral.
Não parou por aí, nos últimos dias do governo Valmir da Integral foi autorizado o pagamento de mais R$ 3.6 MILHÕES, entregues à GAMP, sendo que R$ 500 MIL no dia 30/12, no apagar das luzes, no último dia útil da gestão Valmir da Integral.
Hospital fechou as portas, mesmo com R$ 11.9 MILHÕES na conta da GAMP
O valor que o governo Valmir da Integral pretendia desembolsar em favor da GAMP beirava o absurdo, era quase R$ 100 MILHÕES, o que já comprova que essa contratação foi muito nociva e danosa ao interesse público e aos cofres do município de Parauapebas.
Tomou de uma e entrega para outra
O novo governo de Darci Lermen, em 18 de janeiro, interviu na situação caótica em que se encontrava a rede municipal de saúde pública e principalmente a administração do Hospital Geral de Parauapebas, afastou a GAMP da gestão do hospital e retomou os serviços.
Agora, em claro equívoco, o governo de Parauapebas entrega a administração do Hospital Geral de Parauapebas para outra organização, ou seja, repete o erro de Valmir da Integral.
Parauapebas não tem como manter e pagar, sem qualquer justificativa, mais de R$ 96 MILHÕES para a GAMP, nem para qualquer outra organização.
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DECISÃO
DESPACHOTendo em vista a devolução sem cumprimento da CP 01/2018, e ante o teor da certidão de fl. 699, expeça-se carta precatória para o Juízo da 258ªZE/SP, com finalidade de notificação do representante legal do Grupo de Apoio a Medicina Preventiva e a Saúde Pública – GAMP, conforme determinação da decisão de fl. 519.Defiro o prazo requerido na petição de fl. 667/689, para juntada do instrumento de mandato, nos termos do art. 104 do CPC. Parauapebas, 31 de agosto de 2018. Eline Salgado VieiraJuiz Eleitoral da 75ª Zona Eleitoral
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