CORONAVÍRUS - FIOCRUZ

CORONAVÍRUS - FIOCRUZ
TIRES SUAS DÚVIDAS SOBRE A PANDEMIA

domingo, 31 de outubro de 2021

Senadora do PROS lamenta que em três anos Bolsonaro nada fez para gerar emprego e renda



A verdade direta

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) foi direto ao ponto: Bolsonaro não apresentou qualquer projeto capaz de gerar emprego e melhorar a renda da população brasileira. Pelo contrário, causou 14 milhões de desempregados, 33 milhões na informalidade e mais de 30 milhões de pessoas subempregadas.

No pronunciamento realizado no Congresso Nacional, Zenaide Maia também mostrou que Bolsonaro prejudicou o mais pobres, cortando investimentos em saúde, educação, ciência e tecnologia.

Ainda atrapalha quem trabalha

Outra verdade dita pela senadora do PROS, Bolsonaro atrapalha quem trabalha, querendo mudar as regras do ICMS para afetar o preço dos combustíveis, uma manipulação para desviar o foco da responsabilidade de Bolsonaro pelos seguidos aumentos de preços da Petrobrás, devido a instabilidade do dólar, causada pelas constantes crises políticas criadas por ele mesmo, o próprio Bolsonaro.

Corta, causa desemprego e enche os bolsos dos acionistas da Petrobras

Bolsonaro quer prejudicar a arrecadação dos estados e dos municípios, uma vez que o ICMS é recolhido pelos estados e parte dele vai para os cofres das prefeituras, sendo que o preço dos combustíveis em quase nada será afetado, mas causará ainda mais desemprego.
A gente vai encher cada vez mais os bolsos dos acionistas da Petrobras, ou vamos optar pelo salário da merendeira, da professora, do defensor público, do policial civil e militar, dos médicos e das enfermeiras? Porque quando tira o ICMS e reduz, vai tirar, sim, recursos dos estados e dos municípios. (Zenaide Maia/PROS-RN. Agência Senado)
O Brasil caminha para o fim do penúltimo ano do governo Bolsonaro com dois dados que ao mesmo tempo que assombram a sua base de apoio no Congresso Nacional levam o terror para as famílias brasileiras:  o desemprego dobra e inflação aumenta 40% para os mais pobres (leia aqui).

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Cidade que deu título a Bolsonaro sofre protestos na Itália

 

Reação ao fascismo

A pequena cidade italiana, Anguillara Veneta,  onde políticos de direita resolveram homenagear Bolsonaro, está pagando um preço muito alto, uma reação dura de todos os segmentos democráticos do país.

Hoje, a sede da prefeitura foi pichada e alvo de baldes de esterco animal. 

TSE cassa Francischini e livra Bolsonaro/Mourão dos ilícitos que praticaram nas eleições de 2018

 

Absolveu os réus, apesar dos graves ilícitos 

Na mesma sessão que cassou o deputado estadual Fernando Francischini (PSL), um meliante da extrema-direita, por espalhar fakenews (aqui) contra as urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral perdeu a oportunidade de limpar a política de duas nefasta figuras - Bolsonaro e Mourão, os dois foram absolvidos das acusações de 'abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação na campanha eleitoral de 2018, mediante o impulsionamento ilegal de mensagens em massa via WhatsApp durante a campanha, bem como uso fraudulento de nome e CPF de idosos para registrar chips de celular utilizados para garantir os disparos'.

Mais que provado: notório

A notoriedade dos fatos, os sérios danos causados às eleições de 2018 e contra a democracia brasileira obrigaram os ministros a fixar uma tese para reger o uso das redes sociais na internet, visando proteger as eleições futuras:

“O uso de aplicações digitais de mensagens instantâneas visando promover disparos em massa contendo desinformação e inverdades em prejuízo de adversários e em benefício de candidato pode configurar abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social, nos termos do artigo 22 da LC 64/1990 [Lei de Inelegibilidade], a depender da efetiva gravidade da conduta, que será examinada em cada caso concreto”. (TSE - clique aqui)

Uma organização criminosa que atua até hoje

Os ministros, à unanimidade, buscaram subterfúgios para livrar Bolsonaro e Mourão dos ilícitos que praticaram para 'vencer' as eleições de 2018.

As fundamentações dos votos do relator e do ministro Alexandre de Moraes não permitem a menor dúvida que Bolsonaro-Mourão, associados com empresas e financiadores ocultos, montaram uma organização criminosa para usar e abusar das redes sociais, espalhando fakenews contra o seu principal adversário nas eleições de 2018, influenciando diretamente o resultado eleitoral - isso é público e notório.

Todos foram e continuam sendo vítimas dos criminosos

Não há um cidadão brasileiro que não tenha recebido, via celular, as mentiras de Bolsonaro-Mourão durante a disputa da última eleição presidencial brasileira. 

O esquema criminoso opera até a data de hoje, ganhou em cada município brasileiro 'meliantes' que atuam preferencialmente nos grupos de Whatsapp, estimulados pela impunidade.

Sinaliza postura rígida para as futuras eleições

Ao cassar o deputado Fernando Francischini, mesmo absolvendo Bolsonaro-Mourão, o TSE firma posição jurídica para as futuras eleições, sinalizando que  a partir de 2022 será mais rígido com esse tipo de meliante, inclusive com a prisão de quem espalhar fakenews para fraudar a vontade a disputa eleitoral.

Bolsonaro e Mourão escaparam, mas só dessa vez, caso persistam nas fakenews acabarão presos, no caso de Bolsonaro, como mostrou a CPI, a cadeia é só questão de tempo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

URGENTE: DEPUTADO DO PARANÁ É CASSADO POR ESPALHAR FAKENEWS


Meliante eleitoral é cassado

O Tribunal Superior Eleitoral pela primeira vez cassa o mandato de um deputado por espalhar fakenews.

O deputado estadual Fernando Francischini (PSL-PR), delegado da PF e meliante eleitoral,  realizou uma 'live do ódio' no Fabebook (aqui), onde assumia o papel de 'paladino da moralidade' e atacava as urnas eletrônicas, o extremista de direita, ligado ao presidente Bolsonaro, perdeu o mandato.


O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná terá que refazer o cálculo do quociente eleitoral para a Assembléia, o PSL perderá 4 vagas de deputados, pois já teve um outro deputado cassado recentemente (leia aqui).
 

ELEIÇÕES DA OAB 2021


OAB é exemplo a seguir

As eleições da OAB ocorrem de 3 em 3 anos, no pleito de 2021 a novidade veio com a Resolução 5/20, estabelecendo paridade de gênero e a política de cotas raciais para pretos/pardos.

As chapas inscritas devem ter obrigatoriamente o percentual de 50% para mulheres e de 30% para pretos/pardas.

No Pará são duas chapas concorrendo

A Seccional OAB-Pará tem duas chapas inscritas: “OAB SEMPRE À FRENTE” - liderada pelo Dr. Eduardo Imbiriba de Castro (presidente) e  pela Dra. Luciana Neves Gluck Paul (vice-presidente); “ADVOCACIA EM CAUSA PRÓPRIA” - liderada pelo Dr. Sávio Barreto Lacerda Lima (presidente) e Brenda Araujo Di Iorio Braga (vice-presidente).

Dr. Rubens Moraes

O ex-candidato a prefeito de Parauapebas, Dr. Rubens Moraes, integra a chapa "OAB SEMPRE À FRENTE", no cargo de Conselheiro Seccional Efetivo.

Em Parauapebas

Na Subseção Parauapebas também tem duas chapas: “OAB NO RUMO CERTO” – liderada pela  Dra. Maura Regina Paulino (presidente) e Dr. Guilherme Henrique de Oliveira Mello (vice-presidente; “NOVA ORDEM” - lideradas pelo Dr. Andrey Marques Baptista Xavier (presidente) e Gildásio Teixeira Ramos Sobrinho (vice-presidente).

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Prefeitura de Redenção/PA fez licitação para comprar 900 mil comprimidos do kit covid, mas secretário diz que não lembra


Teimosia 

O Portal UOL de Notícias publicou uma matéria (aqui) onde aborda a insistência de prefeituras do país em comprar o kit covid, entre os municípios está o de Redenção/PA, que abriu um certame e teve seu edital publicado em 06 de maio de 2021, depois da instalação da CPI da Covid, no Senado, que ocorreu em 27 de abril.

Aconteceu, era um secretário que tinha boa memória

João Lúcio, é professor de Língua Portuguesa e foi reeleito vereador em 2020, no município de Redenção/PA, cidade com 86.326 habitantes, hoje ele ocupa o cargo de secretário de saúde.

João Lúcio, nascido sob o nome de João Lucimar Borges, na cidade de Barro Alto/GO, por ironia do destino lançou um livro com o título 'Aconteceu', com 45 histórias do cotidiano do escritor, narradas em formas de crônicas e memórias, tudo baseado em fatos reais, segundo divulgado pelo próprio site da prefeitura de Redenção (veja aqui).

João Lúcio, quando era apenas professor e vereador tinha uma excelente memória, depois que virou secretário já não lembra bem das coisas, ainda mais se tratando de licitação para a compra de 900 mil comprimidos do kit covid, nesse caso a sua memória já não funciona tão bem.

O kit covid agrava a situação de pessoas e está associado a um maior número de mortes pelo coronavírus (leia aqui).

Ele homologou, mas não se lembra bem

O Termo de Homologação da licitação foi assinado eletronicamente pelo secretário João Lúcio em 16 de junho de 2021, com previsão de compra para 900 mil comprimidos, sendo 500 mil de ivermectina, 200 mil de azitromicina, 100 mil de hidroxicloroquina e outros 100 mil de zinco.

Ele assinou vários contratos, mas não se lembra bem

Há vários contratos assinados pelo secretário João Lúcio: Contrato nº 224/2021 (Ivermectina); Contrato nº 225/2021 (Hidroxicloroquina 400 mg); Contrato nº 227/2021 (Azitromicina); Contrato n° 229/2021 (Zinco Quelado).

Todos os contratos foram assinados na data de 21 de junho de 2021 e tem vigência até o dia 31/12/2021 (veja aqui - Mural de Licitações do TCM). No Portal da Transparência não há registros de pagamentos para as referidas contratações.

Veja a primeira página do Contrato para a compra de Hidroxicloroquina

terça-feira, 26 de outubro de 2021

URGENTE: APESAR DE COMPROVADA A DISSEMINAÇÃO EM MASSA DE MENSAGENS E FAKENEWS NAS ELEIÇÕES DE 2018, BOLSONARO E MOURÃO FICARÃO IMPUNES PELO TSE


TSE já tem 3 votos pela impunidade de Bolsonaro e Mourão

O relator das ações no TSE proferiu o seu voto e concluiu pela não cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, presidente e vice-presidente da república, eles eram acusados de abuso do poder econômico, pelo disparo em massa de mensagens nas redes sociais, atacando mediante fakenews o seu principal adversário, Fernando Haddad (PT).

O ministro relator concluiu pela não cassação, mas todo o seu voto foi no sentido de estarem comprovadas nos autos a disseminação de notícias falsas e ameaças nas eleições de 2018, tem até documento enviado ao TSE pela rede Whatsapp, evidenciando que em outubro as empresas denunciadas reforçaram o uso indevido dessa plataforma digital em benefício da chapa Bolsonaro-Mourão.

O julgamento foi suspendo, votaram 3 ministros, Sérgio Banhos, Mauro Campbell e o relator Luis Felipe Salomão, todos a favor da chapa Bolsonaro-Mourão.

O TSE é composto por 7 ministros, bastam 4 votos para que Bolsonaro e Mourão sejam cassados.

Impunes

Apesar das ilicitudes praticadas, tudo indica, Bolsonaro e Mourão ficarão impunes.

Organização criminosa

O relator no TSE, Luis Felipe Salomão, afirmou, segundo as provas compartilhadas pelo STF, oriundas dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, que o esquema criminoso operou em favor de Bolsonaro-Mourão e foi reforçado no período mais crítico das eleições de 2018, tudo já vinha sendo preparado desde 2015.

Operadores do esquema criminoso continuaram atuando após as eleições, usando computadores da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro e da Câmara dos Deputados, segundos as provas compartilhadas pelo STF.

As denúncias foram viabilizadas em duas ações

As duas ações estão sendo julgadas conjuntamente, foram ajuizadas pela coligação "O Povo Feliz de Novo - PT/PCdoB/PROS, liderada por Fernando Haddad/Manuela Dávila.

Na AIJE n° 0601771-28 tem como réus Bolsonaro, Mourão e Luciano Hang, mais as empresas Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços Ltda., Yacows Desenvolvimento de Software Ltda., Croc Services Soluções de Informática Ltda., SMSMarket Soluções Inteligentes Ltda. e WhatsApp (Facebook Serviços Online do Brasil Ltda.). 

Na AIJE n° 0601968-80 tem como réus Bolsonaro, Mourão, Flávia Alves, Lindolfo Antônio Alves Neto (sócios da empresa Yacows) e Marcos Aurélio Carvalho (representante da AM4). 

31 DE OUTUBRO É DIA DO SERVIDOR, O SINSEPPAR CONVIDA PARA UMA GRANDE FESTA NA SUA SEDE CAMPESTRE



FESTA DO SERVIDOR DIA 31 DE OUTUBRO

O Dia do Servidor Público está se aproximando e o SINSEPPAR segue com a organização da festa, que é um dos eventos mais aguardados pelos trabalhadores municipais, filiados ao sindicato.

Tudo está sendo preparado com muito carinho para que todos os associados e dependes desfrutem deste momento especial, dedicado aos servidores públicos. Na ocasião, o SINSEPPAR vai premiar os campeões do 4º Campeonato de Futebol Society.

Com uma programação recheada de atividades, a festa do Servidor, que acontecerá no dia 31 deste mês, na sede campestre do sindicato, a partir das 10h, contará com espaço kids para a diversão da criançada, além de sorteio de muitos brindes ofertados pelo SINSEPPAR e parceiros.

Você não pode perder!




O débil Mourão - perdido e sem rumo, general distorce dados ambientais e elogia a Vale em Parauapebas

 

Cérebro e viagra

Não é possível afirmar que o general Mourão seja um consumidor de viagra, mas pelo jeito, se o for, seu cérebro já não reage adequadamente, é a conclusão possível de uma entrevista que o vice concedeu ao site DW, da Alemanha (aqui).

O velho milico distorce todos os dados, mostra que vive apegado a uma realidade paralela, segundo o inútil a situação na Amazônia é bem melhor diz ele: "a fama internacional de antiambiental e negacionista que a atual gestão adquiriu não condiz com a realidade, a culpa é da oposição política ao governo Bolsonaro e de "uma visão majoritária de esquerda em muitos países".

A Vale é o exemplo

Diz ainda, o inútil general, que a liberação da mineração nos territórios indígenas diminuiria os conflitos na Amazônia e cita como bom exemplo a ser seguido na região as atividades da Vale, em Parauapebas (Carajás), no Pará.

O 'jumento de farda' ou de carga, como é seu apelido no meio político, esquece de mencionar o envolvimento da mineradora Vale nos criminosos desastres ambientais em Mariana, em 2015, e Brumadinho, em 2019, ambas em Minas Gerais.

O estúpido 

Leia a reportagem completa no DW (CLIQUE AQUI), impossível não perguntar como o povo brasileiro paga o salário de gente tão desqualificada, pior ainda, como elege um sujeito de tão estúpido pensamento.

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

TALIBÃ DO AGRONEGÓCIO: Mato Grosso do Sul quer promover o fanatismo religioso


O STF derruba lei do talibã neopentecostal, no Mato Grosso do Sul

O Mato Grosso do Sul é um estado dominado pelo PCC e por igrejas neopentecostais, o resultado é a promulgação de lei que visa incentivar o fanatismo religioso, mas no que depender do STF esse tipo de iniciativa será expurgada da ordem jurídica brasileira.

A Corte julgou inconstitucional e baniu a Lei estadual 2.902/2004, garantindo assim a laicidade da República brasileira e a liberdade religiosa, evitando que que se plante a semente do "talibã neopentecostal" em pleno solo nacional.
"Por unanimidade de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão virtual concluída em 22/10, julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5256 e declarou inconstitucionais dispositivos de lei de Mato Grosso do Sul que tornaram obrigatória a manutenção de exemplares da Bíblia nas escolas da rede estadual de ensino e nas bibliotecas públicas, às custas dos cofres públicos. De acordo com a relatora da ação, ministra Rosa Weber, a lei estadual desprestigiou as demais denominações religiosas e os que não professam nenhuma crença." (LEIA AQUI)

Sob protestos e revolta, cidade italiana de 4 mil habitantes concede título a Bolsonaro



Cidadania de Bolsonaro é aprovada por maioria: o presidente é esperado em 1º de novembro

"A Câmara Municipal de Anguillara Veneta,  votou sim: a cidadania honorária será concedida ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. 

A proposta da prefeita Alessandra Buoso obteve a maioria dos votos. A iniciativa do Município de 4 mil habitantes da região do Baixo Pádua é motivada pelo fato de Anguillara Veneta ter sido a cidade natal do bisavô de Jair Bolsonaro. Que emigrou para o Brasil aos dez anos. 

Agora Jair Bolsonaro é esperado em Anguillara Veneta no próximo dia 1º de novembro para receber a cidadania honorária. O presidente brasileiro ficará na cidade de Baixa Pádua de manhã à noite: também irá ver os registros do cartório onde estão registrados seus antepassados." (leia aqui)

Veja também - clique aqui

Prefeita maluquinha quer homenagear Bolsonaro e gera revolta em cidade italiana


Só a discórdia

A prefeita de Anguillara Veneta, uma pequena cidade de apenas 4 mil habitantes, localizada no norte da Itália, arranjou um jeito de quebrar o sossego dos seus moradores, ela quer conceder o título de cidadão honorário para o odiento presidente do Brasil. A votação da 'honraria' está prevista para esta segunda-feira (25/10).

Segundo o site alemão, DW (aqui), a proposta da deslocada prefeita gerou bastante polêmica e indignação, ainda mais depois que a CDI DA COVID acusou o Bolsonaro de crimes contra a humanidade e outros delitos.

Por onde o nome Bolsonaro passa, fica a discórdia.

Prefeita maluquinha

A prefeita da cidade italiana diz que não se trata de uma questão política, mas de homenagear pessoas e famílias que tem origem na cidade e conquistaram destaque em outros países, ajudando a divulgar o nome de Anguillara Veneta.

A proposta da prefeita é uma maluquice, só falta a cidade de Braunau am Inn, na Áustria, onde nasceu Hitler, resolver homenagear os descendentes do genocida por ter levado o nome dessa pequena cidade para todos os livros de história.

Ser o berço do sobrenome Hitler ou Bolsonaro é uma maldição! Não há maluquice que possa mudar essa realidade.

Expurgar

A prefeita deveria construir um monumento anti-nazista e anti-fascismo para expurgar a triste sina da sua pacata cidade.

Veja a pauta do Conselho Comunitário, o equivalente a Câmara de Vereadores  (clique aqui)



sábado, 23 de outubro de 2021

CENTRÃO, CORRUPÇÃO AFRONTOSA E AUTORITARISMO - O LEGADO DE SÉRGIO MORO E DA CRIMINOSA LAVAJATO


Não se combate a corrupção com cruzada moralista (Danilo Pereira - publicado no CONJUR)

A operação "lava jato" surgiu como uma cruzada religiosa contra a corrupção. A tese de que a política estava corrompida e que somente o Poder Judiciário e o Ministério Público teriam condições morais de purificar as instituições foi propagada por todo país. Jornalistas empolgados com o lavajatismo passavam dia e noite anunciando que o país alcançaria o paraíso pelas mãos do juiz Sergio Moro e dos procuradores da República liderados por Deltan Dallagnol. O que deu errado na operação? Por que, em vez do paraíso, o Brasil caiu no colo do bolsonarismo? 

Entre as muitas chaves de interpretação do lavajatismo está o moralismo udenista. Formado durante a 4ª República (1946-1964), o moralismo udenista se destacava por suas investidas virulentas contra governos que não estavam alinhados com seu programa político. Foi assim contra Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. E como toda campanha moralista, o que realmente mobilizava os udenistas era a seletividade no combate à corrupção. Corruptos eram apenas os seus adversários políticos.

Nessa perspectiva, não havia nos sermões udenistas uma real preocupação com o aprimoramento das instituições, de modo a permitir que a administração pública fosse mais transparente em seus atos. O que efetivamente ocorria era o uso da campanha anticorrupção como fundamento para a destituição de governos eleitos democraticamente. Como corruptos eram apenas os outros, o udenismo almejava a anulação política de seus adversários para impor o seu padrão de moralidade nada republicano: um país governado apenas pelos seus impolutos quadros.

Por meio de campanhas semelhantes aos antigos autos da fé — como na época das inquisições —, o moralismo udenista procurava sobrepor-se ao Direito para realizar seus planos políticos, de modo a fragilizar a noção de legalidade como limitação do poder e proteção das liberdades. Na democracia, direitos e garantias fundamentais não podem ser relativizados com a justificativa de que o valor mais elevado da sociedade é o combate à corrupção. Todos nós queremos que os desvios de recursos públicos sejam devidamente investigados, processados e, caso existam provas, que o autor dos desvios seja punido. No entanto, se o objetivo é promover uma ideia de virtude e pureza moral, o que temos é a promoção do arbítrio, que no tempo do incorruptível Robespirre serviu para corromper o devido processo legal e enviar muitas vítimas para a guilhotina.

O moralismo udenista foi um dos grandes responsáveis pelas instabilidades políticas da 4ª República. Suas pregações radicais, sempre apoiadas no ativismo político dos quartéis, foram responsáveis pelo suicídio de Vargas em 1954, por ameaças militares contra a posse de Kubitschek em 1955 e pela deposição de Jango em 1964. E com o golpe-civil militar veio a ditadura, a tortura, o desaparecimento de presos políticos e o crescimento da corrupção.

Com os militares no poder, empreiteiras se enriqueceram; militares e políticos assaltaram os cofres públicos, sendo que o país não podia fazer nada, já que os órgãos de controle externo haviam perdido sua autonomia funcional; o Congresso e o Judiciário estavam sob o domínio dos generais; imperava a censura na imprensa; e a maior parte da oposição encontrava-se no exílio, na cadeia e nos cemitérios. Como é possível perceber, o moralismo udenista não trouxe nenhum ganho democrático para o país e ainda ampliou as possibilidades de corrupção dentro da administração pública, pois não existe qualquer transparência dos atos públicos em regimes políticos baseados no mando, no segredo e na força.

As bases ideológicas do moralismo de hoje não são diferentes das do passado. A lava jato fez do moralismo udenista o mote de sua campanha nacional. Violou a lei, vazou interceptações telefônicas, praticou abusos em diversas prisões, realizou acordos de colaboração premiada na base da ameaça e reuniu, dentro de um mesmo bloco de ação, juiz e procuradores, de modo a anular qualquer distinção entre o ato de julgar e o ato de acusar. Nesse sentido, toda violação do devido processo legal acabava sendo justificada com o argumento de que os fins justificavam os meios. Resultado: muitos holofotes, muitas prisões, a imprensa glorificando a operação, enquanto a política e as instituições eram completamente desacreditadas perante a opinião pública.

O vazamento das conversas nada republicanas entre o juiz Sergio Moro e seus procuradores escancarou um projeto de poder do lavajatismo. Da mesma forma que a UDN instrumentalizava a campanha anticorrupção para alcançar seus objetivos políticos, o lavajatismo também utilizou a cruzada anticorrupção para realizar seu projeto de poder. O juiz Sergio Moro, por exemplo, nem fez questão de aguardar muito tempo para assumir publicamente quais eram seus reais objetivos. Logo após a eleição de Jair Bolsonaro, o juiz federal abandonou a toga e assumiu o Ministério da Justiça.

Após o entusiasmo lavajatista, agora o país é acalentado pelas mãos do centrão, principal base de apoio do governo extremista de Jair Bolsonaro. E como ficou o combate à corrupção? Por acaso a corrupção acabou? De forma alguma. O que vemos atualmente é a presença da corrupção nas situações mais afrontosas: esquema de desvio na compra de vacinas; plano de saúde sacrificando a vida de seus pacientes em nome do lucro; mais de seiscentas mil mortes por Covid após a atuação negacionista do governo; e instituições desgastadas após constantes ameaças de golpe. A verdade é que a lava jato não deixou nenhum legado positivo de combate à corrupção. Pelo contrário, os holofotes que tanto impulsionaram a fama do juiz Moro e seus procuradores apenas serviram para fragilizar o Estado de Direito brasileiro.

O que se pode concluir, com base na nossa experiência mais recente, é que não se faz combate à corrupção por meio de campanha moralista. Na democracia, o Estado de Direito estabelece as condições e os limites para qualquer apuração. Fora dessas condições não há combate à corrupção, mas, sim, promoção pessoal, muitas vezes à custa de cargos públicos que exigem prudência e discrição no seu exercício, como no caso da magistratura, do ministério público e da atividade policial. Além disso, o combate à corrupção depende do aprimoramento das instituições, de modo a torná-las cada vez mais transparentes e acessíveis aos cidadãos. Quanto melhor a qualidade da nossa democracia, mais eficientes serão os meios para se combater a corrupção. Imaginar que a corrupção pode ser combatida por meio de operações-espetáculos não passa de devaneio dos ingênuos e oportunismo dos espertos. O udenismo e a "lava jato" estão aí como prova.
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 é professor do curso de Direito do Centro Universitário Claretiano de Batatais (Ceuclar), doutor em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e membro do grupo de pesquisa Hermenêutica Jurídica e do grupo Dasein - Núcleo de Estudos Hermenêuticos.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Zé Geraldo (PT) detona o bolsonarista Aurélio Goiano -"é um despreparado"

 

Aurélio Goiano é um despreparado

O ex-deputado federal Zé Geraldo (PT) mandou bem ao colocar o bolsonarista Aurélio Goiano no seu devido lugar, classificou o alucinado de despreparado.

O rapaz acabou de perder o mandato de vereador, foi cassado por unanimidade ficará inelegível por longos 8 anos, a contar do fim da atual legislatura (2024), mesmo assim o sem noção, totalmente despreparado para a vida pública, no seu pensar torto, acredita que pode ensinar algo pra alguém.

Definitivamente, esses bolsonaristas vivem numa realidade à parte.

Aurélio Goiano toma mais uma, será que aprende ou rapaz ainda acha pouco!

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

O MUNDO CAINDO: O DESTINO DE 3 BOLSONARISTAS - O STF DECRETA A PRISÃO, A CÂMARA DE PARAUAPEBAS CASSA E O STJ AFASTA


Perda do mandato e prisão preventiva

Um blogueiro e um vereador que embarcaram no mundo paralelo criado pelo bolsonarismo tiveram um dia ruim.

Em Parauapebas, o vereador Aurélio Goiano teve o mandato cassado e ficará inelegível até 2029. 

O Projeto de Resolução nº 15/2021, que decreta a perda de mandato do vereador bolsonarista, por conduta incompatível com o decoro parlamentar, foi aprovado por unanimidade, entre os vereadores aptos à votação (leia aqui).

Em Brasília, o ministro Alexandre de Moraes (STF) decretou a prisão preventiva do blogueiro bolsonarista, Allan dos Santos, por suspeitas de atuação em organização criminosa, crimes contra honra e incitação a crimes, preconceito e lavagem de dinheiro. 

Todas as contas do blogueiro foram bloqueadas, foi pedida sua extradição, ele está foragido nos Estados Unidos, a embaixada foi acionada para as providências (leia aqui).

Governador do agronegócio 

Bolsonaro e Carlesse

Ontem (20), a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça confirmou, por unanimidade,  o afastamento de Mauro Carlesse (PSL) do cargo de governador do Tocantins pelo prazo de 180 dias, em decorrência de apuração de pagamento de propina e obstrução de investigações (aqui).

AO VIVO: Câmara de Parauapebas vota a cassação do vereador Aurélio Goiano, por quebra de decoro parlamentar

 


Vereador é reincidente na quebra de decoro parlamentar

A Câmara de Parauapebas deverá cassar o mandato do vereador Aurélio Ramos de Oliveira Neto – PSD, em virtude da prática de conduta incompatível com o decoro parlamentar, nos termos dos artigos 17, inciso II, da Lei Orgânica Municipal, 140, inciso II, da Resolução nº 008/2016, de 15 de dezembro de 2016 e 15, inciso III, da Resolução nº 001/2016, de 26 de abril de 2016 (aqui)

As provas contra o vereador são irrefutáveis

O processo de cassação contra o vereador Aurélio Goiano tem provas robustas e incontestáveis, o denunciado teve direito a ampla defesa, a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar foi rigorosa em zelar por todas as garantias do vereador acusado, que exerceu plenamente os seus direitos.

O vereador invadiu o hospital de Parauapebas, incitou à população de Parauapebas contra as medidas sanitárias de combate à pandemia do coronavírus, convocando seus seguidores para fechar a portaria de acesso á mina da Vale, no complexo Carajás, invadir a sede da prefeitura e a residência do prefeito da cidade.

O vereador também é acusado de ameaçar de morte por esfaqueamento um servidor público do município de Parauapebas.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

TSE cassa diplomas eleitorais de 'meliantes de farda' do Paraná - um subtenente e um coronel



TSE passa o rodo em dois meliantes eleitorais

Ontem (19), o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por unanimidade, cassou os diplomas do deputado estadual Subtenente Everton (PSL), e do suplente de deputado federal Antonio Carlos da Silva Figueiredo (PSL), ambos do Paraná, eles foram condenados pela captação ilícita de recursos junto à Associação dos Militares da Reserva, Reformados e Pensionistas das Forças Armadas do Paraná (Asmir-PR). A lei veda a doação de pessoas jurídicas para as campanhas eleitorais.

O TSE determinou uma nova retotalização dos votos nas eleições para os cargos de deputado estadual e deputado federal do Paraná, calculando-se como anulados os votos atribuídos aos candidatos nos termos do pronunciamento do relator, ministro Luis Felipe Salomão.

Outro deputado estadual do PSL também está em vias de perder o mandato, o delegado Fernando Francischini, a Corte já tem 3 votos pela cassação (aqui), caso confirme a decisão, o PSL perderá 4 das 8 vagas que tem na Assembléia Legislativa do Paraná.

Ao evitar o indiciamento de Bolsonaro por genocídio, a Globo protege os seus aliados - a terceira via e o agronegócio


O genocídio e homicídio estão comprovados

A CPI DA COVID entrará para a história, seu trabalho ajudou a salvar milhares de vidas, na medida que estancou a estratégia do governo Bolsonaro de disseminação do coronavírus entre os brasileiros, buscando uma criminosa imunidade de rebanho e provocando mais de 600 mil mortes, a maior parte evitável.

Comprovou propina na compra de vacina

A CPI DA COVID comprovou a negligência de Bolsonaro para comprar vacinas, seu boicote aos imunizantes, pior ainda, quando tentou comprar foi mediante a cobrança de propina dos laboratórios, com dinheiro reservado e contrato assinado.

Já está denunciado no Tribunal Penal Internacional

O crime de homicídio de milhares de brasileiros é evidente, o genocídio de indígenas é mais evidente ainda, não há margem de dúvidas, inclusive já está denunciado no Tribunal Penal Internacional (leia aqui).

Os interesses da Globo

Tudo foi provado a exaustão pela CPI, mas a pressão da Rede Globo e da grande mídia para que os senadores não indiciem Bolsonaro por genocídio e homicídio tem explicação: Bolsonaro não agiu sozinho teve colaboração dos seus ministros, caso de Sérgio Moro e Henrique Mandetta, aliados da Rede Globo, a emissora apóia esses nomes para serem candidatos da 'tereceira via' em 2022.

O agronegócio é a causa da violência e pobreza para a maior parte dos brasileiros

No genocídio de indígenas, provado e denunciado, Bolsonaro também não age sozinho, ele apenas executa o que o 'agronegócio' determina.

A Globo, na questão indígena, tenta proteger o agronegócio, um grande anunciante da emissora, todos conhecem o slogan 'o agro é pop', apesar da evidente destruição ambiental patrocinada pelo setor, da violência e da pobreza que ele espalha pelo Brasil.

Renan salvou a CPI ao vazar o seu relatório

O senador Renan Calheiros deu 'xeque-mate' nos senadores da CPI ligados a Globo e aliados da terceira via, divulgando uma prévia do RELATÓRIO ORIGINAL da CPI, sem a interferência da Rede Globo, mostrando o jogo de interesses políticos de alguns senadores.

Renan Calheiros é o grande nome da CPI, fez história.

Justiça manda para a prisão PM do Goiás que comandou agressões contra um advogado



Farda não é para bandido usar, lugar de fascista é na cadeia

'A juíza Bianca Melo Cintra, da auditoria militar de Goiânia, decretou, nesta quarta-feira (22), a prisão preventiva do tenente da Polícia Militar de Goiás (PMGO) Gilberto Borges da Costa, e determinou ainda o afastamento cautelar de outros quatro policiais das atividades ostensivas (cabo Robert Wagner Gonçalves de Menezes e os soldados Idelfonso Malvino Filho, Diogenys Debran Siqueira e Wisley Liberal Campos), todos envolvidos no episódio das agressões com socos, chutes e tapas ao advogado Orcélio Ferreiro Silveiro Júnior, no último dia 21 de julho. Os militares envolvidos no caso também tiveram o porte suspenso e as armas recolhidas.

A ordem de prisão e de afastamento dos agentes públicos ocorreu junto com o recebimento da denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) contra os militares, pelos crimes previstos no artigo 1º, inciso II da Lei nº 9.455/97 (crime de tortura) c/c art. 9º, inciso II, alínea “c” do Código Penal Militar.'(Leia aqui)

terça-feira, 19 de outubro de 2021

URGENTE: TSE já tem 3 votos para cassar o mandato do deputado das fakenews


Virtualmente cassado

O deputado das fakenews, Fernando Francischini, está a apenas um voto de perder o seu mandato e todos os votos que obteve ilicitamente nas eleições de 2018. Ele é acusado de mentir sobre as urnas eletrônicas, espalhando fakenews numa live do Facebook, onde afirmava que teria ocorrido fraude nas eleições de 2014 e de 2018 (aqui).

O TSE iniciou o julgamento nesta terça-feira (19), o relator Luis Felipe Salomão votou pela cassação do mandato do deputado das fakenews e pela inelegibilidade do meliante, sendo acompanhado pelos ministros Mauro Campbell Marques e Sérgio Silveira Banhos.

O julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do ministro Carlos Bastide Horbach.

O TSE é composto por 7 ministros, já tem 3 votos para cassar o deputado das fakenews, além de Carlos Horbach, ainda faltam os votos de Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

Deputado bolsonarista vai a julgamento no TSE por espalhar fakenews contra as urnas eletrônicas


TRE diz que deputado foi irresponsável, temerário e aviltante

A conduta do parlamentar bolsonarista, um Delegado da Polícia Federal, foi irresponsável, temerária e aviltante, segundo a conclusão do Tribunal Regional Eleitoral, o meliante usa falhas técnicas nas urnas para espalhar fakenews, abusando do cargo de deputado federal e de delegado para atacar toda a justiça eleitoral (veja o vídeo aqui).

O relator reconheceu que a conduta do meliante foi abusiva e com graves prejuízos ao pleito eleitoral de 2018, mas ao final, por 5 votos a 2, o Tribunal Regional do Paraná entendeu que não seria o caso da cassação do mandato e da decretação de inelegibilidade por 8 anos.
"Assim, considerando que nem mesmo a população e as instituições estavam devidamente preparadas para o enfrentamento das fake news, por toda novidade que essa questão representou, e unicamente, por este motivo, é que a presente ação deve ser julgada improcedente. Ressalve-se, no entanto, que este tipo de conduta não poderá mais ser tolerado, independentemente de quem a pratique, exatamente pelo risco que representa contra a ordem democrática." (TRE/PR: AIJE - 0603975-98.2018.6.16.0000 - voto relator) 
Relator reconhece abuso e prejuízo ao pleito

O julgamento foi confuso, a conclusão e voto do relator está em total discordância com a sua própria fundamentação, a Procuradoria Geral Eleitoral recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde o caso será julgado nesta terça-feira (19/10).

Parâmetro para outros julgamentos

O voto divergente do desembargador Carlos Alberto Costa Ritzmann concluiu que a conduta do então candidato Fernando Franscischini, nas redes sociais Facebook e Whatsapp, configurou o uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder.
"Portanto, a conduta tem gravidade e se amolda ao abuso de poder de autoridade e uso indevido dos meios de comunicação. Como dito, a mídia social, assim como as mídias ditas legais, como posto acima, é grande influenciadora de opinião e veículo massivo de divulgação de notícias verdadeiras ou falsas, de opiniões, ideias e propaganda. ISTO POSTO, diante da argumentação acima expendida, abro divergência para o fim de julgar procedente a presente ação de investigação judicial eleitoral, com a aplicação da sanção de inelegibilidade ao investigado Fernando Destito Francischini e cassação do diploma, nos termos do disposto no artigo 22 da Lei Complementar nº 64/90." (TRE/PR: AIJE - 0603975-98.2018.6.16.0000 - voto divergente - Des. Carlos A. C. Ritzmann)
TSE pode cassar e definir baliza para outros julgamentos

Caso o entendimento do voto divergente prevaleça no TSE, além do deputado perder o seu mandato e a elegibilidade por 8 anos, a decisão servirá de baliza para julgamentos de vários casos ocorridos nas eleições municipais de 2020.

Impunidade

Por outro lado, a impunidade do deputado bolsonarita servirá de estímulo para que as bizarrices registradas nas eleições de 2018 e 2020 se repitam em 2022.

O meliante não reconheceu e nem se mostra arrependido da grave conduta ilícita, ele ainda debocha do Ministério Público Eleitoral, mantendo vídeo afrontoso contra a procuradora que o denunciou (veja aqui).

Veja vídeos com bizarrices de candidatos derrotados em Parauapebas e Canaã dos Carajás



segunda-feira, 18 de outubro de 2021

CNMP quer a demissão de um procurador da famigerada Lava Jato, por 6 a 5 votos


A primeira demissão, apesar de todos os ilícitos da Lava Jato, uma 'operação política'

O Conselho Nacional do Ministério Público aprovou a recomendação para a demissão de um procurador que integrava a famigerada Operação Lava Jato, cuja atuação foi comandada pelo ex-juiz Sérgio Moro e teve participação fundamental na eleição de Jair Bolsonaro, que depois presenteou Moro com um cargo de ministro.

A lista de ilícitos da Lava Jato é extensa: forjar depoimentos (aqui)fraudar delações com fins políticos e até a tentativa de se apropriar de bilhões da Petrobras, mediante a criação de um 'fundo bilionário'.

"Por seis votos a cinco, nesta segunda-feira (18/10), a maioria do Conselho Nacional do Ministério referendou a recomendação da conselheira Fernanda Marinela de Sousa Santos — relatora de um PAD (processo administrativo disciplinar) contra o procurador Diogo Castor de Mattos — e decidiu pela demissão do integrante do MPF. O caso envolve a participação de Castor de Mattos na criação de um outdoor em homenagem ao consórcio da "lava jato" em Curitiba.

O painel foi instalado em uma via de acesso ao Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana da capital do Paraná, em março de 2019. Ele mostrava imagens de nove procuradores e a frase: "Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março — 5 anos de Operação Lava Jato — O Brasil Agradece".

Castor integrava a força-tarefa, mas se desligou após seu envolvimento no episódio vir à tona." (leia na íntegra - Conjur - aqui)

Estimulado pelo discurso de ódio de Bolsonaro e Ciro, deputado ataca o Papa Francisco e todos os católicos


Sem chances, resta o discurso de ódio 

Vendo suas candidaturas definharem e assumindo que não tem chances de vitória em 2022, Bolsonaro e Ciro apostam no discurso de ódio e na utilização de fakenews, o alvo é Lula e o PT, mas contaminam todo o ambiente político, estimulando os seus seguidores à violência contra qualquer um que se oponha aos seus delírios autoritários, caso do deputado Frederico D'Ávila (PSL), que usou a tribuna da Assembléia Legislativa de São Paulo (Alesp) para agredir o Papa Francisco e a Igreja Católica.

Bolsonaro e Ciro já tem consciência que devem ajudar a elite brasileira a tentarem uma terceira via, diante da preferência do eleitorado pelo ex-presidente Lula.

Ódio na veia, deputado tem o mesmo estilo de Ciro e 'Bozo'

Frederico D'Ávila é um típico representante do criminoso agronegócio brasileiro, vice presidente da Aprosoja e membro da Sociedade Rural Brasileira, já foi condenado por espalhar fakenews contra o PSOL, o deputado tem o mesmo ódio que caracteriza Bolsonaro e Ciro Gomes.

Veja o vídeo com xingamentos ao Papa 


O discurso de ódio de Ciro e Bolsonaro tem o objetivo de estimular a conduta dos seus seguidores e apoiadores, como do deputado estadual paulista, Frederico D'Ávila (PSL), que criminosamente agrediu o Papa Francisco e a Igreja Católica com xingamentos de baixo calão.

CNBB reage e pede punição ao extremista

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) envio carta ao presidente da Alesp, exigindo punição ao odiento deputado paulista.

domingo, 17 de outubro de 2021

CPI DA COVID: GOVERNO BOLSONARO COMETEU GENOCÍDIO CONTRA INDÍGENAS, CONFORME PARECER DA OAB


Bolsonaro e seus crimes 

O presidente Bolsonaro “tentou sistematicamente impedir que medidas adequadas ao combate da Covid-19 fossem tomadas", a conclusão é da Comissão de Juristas para Análise e Sugestões de Medidas de Enfrentamento da Pandemia do Coronavírus, criada para subsidiar o Conselho Federal da OAB em questões jurídicas relativas à pandemia, os juristas apontam sem a menor margem de dúvida os crimes praticados por Bolsonaro: delitos de homicídio e lesão corporal por omissão imprópria, crimes de responsabilidadecrime contra a humanidade (art. 7º do Estatuto de Roma).

"O documento ressalta que o Poder Executivo é exercido pelo presidente, auxiliado pelos ministros de Estado, e, em relação à saúde pública, “o que se pôde verificar ao longo de toda a grave crise pandêmica que assolou o país foi exatamente o oposto. Constatou-se, a mais não poder, a sistemática e deliberada violação por parte de ambos do seu elevado munus de implementação ad tempus de políticas sociais e econômicas capazes de reduzir os progressivos riscos do coronavírus”. (leia aqui- OAB)
Coautores

O Parecer da OAB não cita nominalmente os auxiliares de Bolsonaro, os ministros de pastas (saúde, justiça, meio-ambiente) e chefes de órgãos (Funai) vinculados diretamente às ações e omissões, mas deixa clara a participação de todos eles.

Os desdobramentos das investigações podem (devem) atingir: Sérgio Moro, André Mendonça e Anderson Torres (Ministério da Justiça); Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga (Ministério da Saúde); Ricardo Salles e Joaquim Pereira Leite (Min. Meio-Ambiente); Marcelo Augusto Xavier da Silva (Funai).

Comissão de Juristas

A Comissão de Juristas é presidida pelo ex-ministro do STF, Carlos Ayres Britto, sendo composta por Miguel Reale Jr., Carlos Roberto Siqueira Castro, Cléa Carpi, Nabor Bulhões, Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay), Geraldo Prado, Marta Saad e José Carlos Porciúncula (leia o Parecer OAB).

Pra matar indígenas ele cortou recursos em plena pandemia


A Comissão constatou que o orçamento da Saúde Indígena foi reduzido sem qualquer justificativa em 2020, ainda assim, apenas 55% do valor foi executado, referente a compra de medicamentos, equipamentos de proteção individual, testes e outros materiais de consumo essenciais ao enfrentamento da pandemia nas áreas indígenas.

Em 2021, o valor empenhado para Saúde Indígena foi reduzido mais ainda, ficando em apenas 56% do valor empenhado em 2020. Sendo que apenas 57% havia sido executado até agosto de 2021.

A redução, em plena pandemia, foi com o propósito único de expor as etnias e comprometer a sobrevivência do maior número possível de indígenas.

Bolsonaro pode ser o primeiro brasileiro condenado pelo TPI

A denúncia apresentada pelo Parecer da OAB, a ser incorporada pelo relatório da CPI DA COVID, mostra claramente que há uma estratégia ampla de Jair Bolsonaro, atuando conscientemente contra a preservação da Amazônia, expondo os povos da  floresta à pandemia e ao mesmo tempo promovendo a destruição do seu habitat.

Nesse contexto, Jair Bolsonaro já traçou o seu destino no Tribunal Penal Internacional (TPI),  são várias denúncias contra o ex-militar do exército brasileiro, a última é da ONG austríaca AllRise (AQUI), que afirma que o presidente está “conduzindo um ataque sistemático e generalizado à Amazônia, suas dependências e seus defensores, e que resultam não só na perseguição, assassinato e sofrimento desumano de milhões de pessoas, na região e no mundo inteiro”, segundo o fundador da AllRise, Johannes Wesemann  (leia aqui).

sábado, 16 de outubro de 2021

Bolsonarista foi preso, ficou deprimido e já perdeu 18 Kg


Não está sendo fácil

"Não está sendo fácil viver assim", desse jeito, com uma tornozeleira grudada ao corpo, os bolsonaristas que ameaçam, mentem e atacam a democracia brasileira, pensavam que ficariam fora do alcance da lei, mas o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, mostrou que as instituições estão atentas.

Dois personagens próximos ao Bolsonaro, um jornalista e um político, talvez já tenham aprendido que com a democracia não se brinca.

Tornozeleira eletrônica

Wellington Macedo, mentiroso contumaz, estava preso desde o dia 3 de setembro, mas o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, lhe concedeu prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica.

A prisão de Wellington Macedo foi decretada no âmbito do inquérito 4.879, a pedido da Procuradoria-Geral da República, por envolvimento nos fracassados atos antidemocráticos, convocados por Bolsonaro, no fatídico 7 de setembro de 2021.

O bolsonarista ganhou uma tornozeleira eletrônica, foi para prisão domiciliar, não poderá manter contato com os demais investigados, nem participar de redes sociais, também não poderá conceder entrevistas e receber visitas somente com prévia autorização judicial (aqui).

Bangu 8

Roberto Jefferson foi preso no âmbito do Inquérito n° 4.828/STF, também por envolvimento nos atos antidemocráticos convocados pelo Bolsonaro, ele tinha recebido autorização para tratamento médico e foi transferido para uma unidade de saúde, mediante o uso de tornozeleira eletrônica.

Jefferson recebeu alta e o ministro Alexandre de Moraes determinou seu retorno imediato ao presídio de Bangu 8, onde continuará cumprindo prisão preventiva (leia aqui).

Cadeia faz mal à saúde, a lição dos bolsonaristas

Jefferson foi parar no hospital, onde permaneceu desde o dia 4 de setembro último. 

Macedo, segundo sua advogada, está com depressão profunda, não se alimenta e já perdeu cerca de 18 Kg (aqui).

Os valentões da internet, Roberto Jefferson e Wellington Macedo, tem uma lição para todos os bolsonaristas: cadeia faz mal a saúde e é mais fácil conseguir uma do que um estado de sítio.