PL quer realizar evento de pré-campanha
O PL anuncia uma possível visita de Bolsonaro a Parauapebas/PA, seria no próximo dia 08/05, juntamente com Michele Bolsonaro.
O ato serviria para promover a pré-candidatura do médico Felipe Augusto, acontece que a turma ligada ao também bolsonarista Aurélio Goiano promete 'melar' e já declarou guerra aos ex-companheiros de legenda.
É guerra
Aurélio Goiano e seguidores pretendem dominar a cena, mobilizando o maior número de participantes possível.
Por outro lado, Aurélio Goiano, caso seja impedido de participar da anunciada visita de Bolsonaro, pode acionar a Justiça Eleitoral por propaganda eleitoral antecipada do PL, usando terceiros.
Tem que ser em ambiente fechado
O PL de Parauapebas foi avisado, se o evento com Bolsonaro (se for verdade) for aberto ao público pode configurar abusiva campanha eleitoral antecipada, podendo tornar todos os seus pré-candidatos passíveis de responderem na Justiça Eleitoral, sob pena de multa e até de inelegibilidade.
A lei autoriza a realização de encontros, seminários ou congressos, mas exige que seja em ambiente fechado e custeados pelos partidos.
Como se percebe a intenção do PL municipal de Parauapebas é que o evento seja aberto ao público, o objetivo é usar a visita para impulsionar as suas pré-candidaturas.
Em matéria de inelegibilidade, ele é inigualável
Caso o PL municipal de Parauapebas insista em realizar evento aberto, além de ser acionado por outros partidos, o próprio Ministério Público Eleitoral pode responsabizar a legenda pela prática abusiva.
Não adianta reclamar
Depois, eles reclamam da Justiça Eleitoral, acreditam que vale o 'pode tudo' e nada acontecerá, se espelham em Bolsonaro, este, em matéria de inelegibilidade é um mestre inigualável, já são duas condenações e tudo aponta que outras virão (aqui).
Outdoor
Um 'outdoor' anunciando a visita de Bolsonaro a Parauapebas pode ser visto próximo ao supermercado Hipersena, aliás, esse mesmo local tem sido utilizado pelo Dr. Felipe (quase ininterruptamente nos últimos anos) para propaganda de cunho político eleitoral.
A pergunta que se faz é se o Ministério Público Eleitoral não viu nada ou, caso tenha visto, acha normal?
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