Barroso quer blindar a máfia de toga
Quem assistiu a sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sentiu náuseas ao escutar o presidente do órgão fazer papel de 'advogado de porta de cadeia', tentando blindar mafiosos de toga (aqui).
Relatório devastador
O relatório do ministro Luis Felipe Salomão, Corregedor Nacional de Justiça, contra a quadrilha de togados da Lava Jato, foi devastador, mostrando ao Brasil os esgotos da Lava Jato e seus ratos de toga, o documento trouxe provas irrefutáves que vão muito além de condutas administrativas ilegais, o que se tem é a prática reiterada de crimes como peculato e prevaricação.
Diante dos fatos incontestáveis, o CNJ, por maioria (9 a 6), manteve o afastamento cautelar dos desembargadores do TRF-4 Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, mas revogou, também por maioria (8 a 7), a decisão cautelar em relação ao juiz Danilo Pereira Júnior e juíza Gabriela Hardt, todos envolvidos na Lava Jato (aqui).
Polícia Federal e TCU
O corregedor trouxe relatório da PF que aponta desvio de R$ 2,5 bilhões pela máfia, dinheiro que ficaria numa 'fundação privada", controlada pelos criminosos do Ministério Público Federal que lideravam a quadrilha da Lava Jato.
Já o Tribunal de Contas da União aponta que as irregularidades e desvios envolvem mais de R$ 22 bilhões (aqui).
Corporativismo vergonhoso: usuários de toga
Os votos favoráveis aos delinquentes foram proferidos, na maioria, pelos conselheiros indicados pela magistratura, eles vergonhosamente optaram pela proteção de criminosos 'usuários de toga'.
Algumas associações de juízes enviaram 'cartinhas' despudoradas para pressionar os conselheiros a decidirem pela impunidade da 'máfia de toga'.
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