A primeira demissão, apesar de todos os ilícitos da Lava Jato, uma 'operação política'
O Conselho Nacional do Ministério Público aprovou a recomendação para a demissão de um procurador que integrava a famigerada Operação Lava Jato, cuja atuação foi comandada pelo ex-juiz Sérgio Moro e teve participação fundamental na eleição de Jair Bolsonaro, que depois presenteou Moro com um cargo de ministro.
A lista de ilícitos da Lava Jato é extensa: forjar depoimentos (aqui), fraudar delações com fins políticos e até a tentativa de se apropriar de bilhões da Petrobras, mediante a criação de um 'fundo bilionário'.
"Por seis votos a cinco, nesta segunda-feira (18/10), a maioria do Conselho Nacional do Ministério referendou a recomendação da conselheira Fernanda Marinela de Sousa Santos — relatora de um PAD (processo administrativo disciplinar) contra o procurador Diogo Castor de Mattos — e decidiu pela demissão do integrante do MPF. O caso envolve a participação de Castor de Mattos na criação de um outdoor em homenagem ao consórcio da "lava jato" em Curitiba.O painel foi instalado em uma via de acesso ao Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana da capital do Paraná, em março de 2019. Ele mostrava imagens de nove procuradores e a frase: "Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março — 5 anos de Operação Lava Jato — O Brasil Agradece".Castor integrava a força-tarefa, mas se desligou após seu envolvimento no episódio vir à tona." (leia na íntegra - Conjur - aqui)
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