Petróleo e mineração em área de proteção ambiental estão fora do radar dos investidores, as licitações de 92 blocos de concessão de petróleo e gás fracassaram completamente, o principal motivo é a localização próxima aos arquipélagos de Fernando de Noronha e Atol das Rocas.
Não foi apenas um fracasso, o leilão da ANP foi uma vergonha, arrecadaram apenas R$ 7 milhões, o valor não cobre nem os custos da realização da licitação (leia aqui).
É o meio-ambiente, estúpido
Os sinais são claros, a proteção ambiental é o principal ativo de qualquer economia, a Agência Nacional de Petróleo (ANP), sob as ordens de Bolsonaro, sinalizou sua total falta de senso ao tentar licitar a exploração de petróleo e gás em áreas de proteção ambiental.
"A mobilização da sociedade civil contra mais um crime ambiental no país foi a grande vitoriosa da temerária 17ª Rodada de licitação da ANP, pois conseguiu evitar o "passar da boiada" do Governo Federal", destacou o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, ao comentar o resultado da rodada da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), realizada nesta quinta-feira, 7, que não teve ofertas nas bacias de Campos, Potiguar e Pelotas – com áreas sensíveis ambientalmente próximas a Fernando de Noronha e Atol das Rocas. ((Aepet-aqui)
Mineração na Floresta Nacional de Carajás
Na contramão, a Prefeitura de Parauapebas e a Agência Nacional de Mineração (ANM), na mesma lógica da ANP, firmam parceria para incentivar a exploração mineral na área próxima a Floresta Nacional de Carajás, colocando sob ameaça a integridade dos seus 391.263,04 hectares.
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