QG da propina
Marcelo Crivella (Republicanos), o prefeito do Rio de Janeiro, foi preso na manhã desta terça-feira (22/12), ele é acusado de chefiar um esquema conhecido como "QG DA PROPINA", são vários crimes que o Ministério Púbico identificou nas condutados do prefeito e dos membros da sua quadrilha: organização
criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e corrupção ativa, estes
últimos por diversas vezes, previstos, respectivamente, nos artigos 2º, parágrafos
3º e 4º, inciso II, da Lei n.º 12.850/13; 1º, parágrafo 4º, da Lei n.º 9.613/98; 317,
caput, e parágrafo 1º; e 333, parágrafo único, ambos do Código Penal (decisão - TJRJ - aqui).
6 bilhões
Além de Crivella, bispo licenciado da Universal, o primo de Edir Macedo e ex-tesoureiro das campanhas eleitorais de Crivella, Mauro Macedo, também integra o esquema criminoso, podendo ser o elo entre o dinheiro desviado da prefeitura e a Igreja Universal do 'Reino de Deus'.
O Ministério Público identificou uma movimentação atípica de cerca de R$ 6 bilhões, entre maio de 2018 e abril de 2019, com relações entre o 'QG da propina', mediante a liberação de contratos na Prefeitura do Rio, com um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro junto à Igreja Universal do Reino de Deus (aqui).
Prisão de Crivella assusta Bolsonaro e filhos
Com a prisão de Crivella, faltando apenas nove dias de encerrar o seu mandato, é visto como um alerta à família Bolsonaro, o clã fica assombrado com um destino igual para algum dos seus membros num curto espaço de tempo.
Dinheiro vivo
A relação de crimes que pesam sobre os ombros dos filhos do Bolsonaro, inclusive com a prisão do amigo e ex-assessor Fabrício Queiroz (aqui), uma espécie de faz tudo para os Bolsonaro, foi um alerta de que a cadeia é uma realidade muita próxima para a família presidencial, recentemente, a PGR acrescentou mais uma investigação contra um dos seus filhos, acusado de lavagem de dinheiro, mediante a compra de imóveis, todos pagos em espécie, em dinheiro vivo (aqui).
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