PARAUAPEBAS: PREFEITO NÃO SABE O QUE FAZER!

MAJO DA MACTRA e VALMIR DA INTEGRAL: Parauapebas
nunca viu tantas trapalhadas!

VALMIR DA INTEGRAL E A DANÇA DAS CADEIRAS

Fazendo uma análise mais aprofundada dos oito primeiros meses de governo Valmir, temos a impressão que o prefeito não faz a menor ideia de administração pública, menos ainda de política. Em oito meses de governo foram, simplesmente, dez mudanças em importantes pastas, algumas anunciadas logo após a posse. 

GABINETE: saiu Zé Omar para dar lugar ao Zé de Fátima. Com mesmo nome e mesmo perfil, fatalmente terá o mesmo fim. O prefeito insiste em administrar uma máquina política, mas sem fazer política, portanto não entende a importância do Gabinete para seu projeto de governo – caso tivesse algum –, o resultado é a nomeação de uma pessoa sem a menor qualificação para o cargo. 

EDUCAÇÃO: saiu Francisca Ciza, entrou Juliana. Mudou de secretária, mas o dono da secretaria permaneceu o mesmo, o vereador Majo da Mactra. Ironia do destino: quem manda na Secretaria de Educação é um vereador truculento e semianalfabeto. Esse vereador é uma prova cabal de que a lei eleitoral deveria exigir exame psicotécnico para candidatos a mandatos eletivos.

FINANÇAS E PLANEJAMENTO: depois de assinar um decreto tirando todos os poderes da Sefaz e passando para a Seplan, oito meses depois o prefeito resolve anular esse mesmo decreto devolvendo todos os departamentos à Sefaz. Foram duas semanas de troca-troca de salas. Não explicou o motivo que o levou a publicar tal decreto, mas também não explicou o porquê de sua extinção. 

PROCURADORIA: saiu Mario Brasil, entrou Marconi. Mário Brasil era advogado da Integral e foi advogado da campanha que elegeu Valmir. Além do mais era do ciclo de amigos da família do prefeito. Ainda não se sabe os reais motivos da exoneração de Mario, mas o que se comenta é que Marconi também não está agradando nem a gregos, nem a troianos. 

MINERAÇÃO: foi nomeado o ex-vereador Massud, mas o prefeito com paranoia de perseguição preferiu exonerá-lo. Os reais motivos nunca foram explicados, mas o que se sabe é que o prefeito tem verdadeiro pavor em ter alguém no governo do qual não possa ter total controle. O substituto ainda não foi escolhido e a secretaria só existe no papel. Hoje a Secretaria de Mineração não passa de uma secretaria de “faz de conta”, mas com gastos reais.

MEIO AMBIENTE: saiu Maria Dinelma, entra Zoênio. Este rapaz foi candidato a vereador pelo PSD tendo como resultado avassalador zero votos, um verdadeiro “espoca urna”. Um homem que não confia nele mesmo, capaz de não votar em si próprio, tem a total confiança do prefeito para assumir umas das pastas mais importantes para a nossa cidade e região. 

HABITAÇÃO: até primeiro de janeiro, o secretário oficialmente divulgado era o Vicente Leite, presidente do PSDC, indicado de seu vereador eleito, Josineto Feitosa, também do PSDC, partido aliado na campanha do prefeito Valmir. Na primeira semana de janeiro o prefeito anuncia que a Habitação não seria mais do PSDC e sim do PDT – partido responsável pelo singelo apelido: “Velhote, o rei do calote”. Resumindo: Valmir retira a secretaria de um partido que o ajudou a eleger e entrega a outro que tentava, a todo custo, denegrir o atual prefeito, na calada da noite, durante a campanha eleitoral. 

COMISSÃO DE LICITAÇÃO: esse setor, crucial para o bom andamento da máquina pública, sofreu quatro sucessivas mudanças em apenas 7 meses. Por último, voltou a equipe do governo Darci para socorrer o atual. Foi uma verdadeira confissão de incompetência.

CONTROLADORIA: saiu Zé Luiz – foi apenas mais um Zé que caiu – entra Afonso, ou Dr. Afonso, como os advogados gostam de ser chamados, é servidor da cidade de Redenção. Com a nomeação para a controladoria na prefeitura de Parauapebas, pode estar acumulando ilicitamente dois cargos públicos. 

SAÚDE: depois de muitas denúncias de corrupção, caiu o adjunto da Saúde, Edneis, mas o secretário ainda continua sendo Dr. Rômulo. Não sabemos o quanto Dr. Rômulo está envolvido com os “problemas” que levaram a queda de Edneis, mas a amizade do secretário com o prefeito, que deve ser de “anos atrás”, garantiu sua permanência no cargo. 

PREFEITO "TRESLOUCADO", SECRETÁRIOS ATERRORIZADOS!

Muita coisa, não é mesmo? Mas parece que não para por aqui, há fortes indícios que outras mudanças virão ocorrer ainda este ano. O prefeito não vê problemas em desfazer tudo que acabara de fazer, mesmo baseado apenas em fofocas de assessores e bajuladores. 

Com incrível facilidade em voltar atrás em sua palavra empenhada, Valmir transformou sua gestão em um verdadeiro circo de horror. Ninguém tem liberdade de trabalhar e as sucessivas exonerações provocou um intenso clima de insegurança nos demais secretários. Todos temem ser a próxima vítima e alguns, percebe-se, estão acelerando tudo aquilo que “fariam” – se é que me entendem – em 4 anos para tentar cumprir nos meses ou dias que lhe restam.