Criança é atingida com bala de borracha
na testa no Pará
Garoto teria sido ferido por tiro de PM ao retornar da escola.
Polícia diz que está apurando o caso.
33 comentários
Amigos e familiares do menino Gabriel, de 11 anos, estão revoltados com a atuação do grupamento tático da Polícia Militar deParauapebas, no sudeste do Pará. Eles denunciam que o garoto foi atingido na testa com uma bala de borracha, que teria sido disparada por um policial. O caso aconteceu na última quinta-feira (27). A Polícia Militar informou que está ciente do caso, e apura a ocorrência.
O jovem passou perto de um protesto de estudantes da escola de ensino fundamental Antônio Matos Filho, que pediam o asfaltamento da rua Santa Maria. Segundo a mãe do garoto, apesar de estudar no mesmo colégio, Gabriel não fazia parte da manifestação - ele estava apenas voltando para casa, após um dia de estudo.
"Ele foi atingido por uma bala de borracha na porta da minha casa", conta a professora Cidileia Martins, mãe de Gabriel. "Os alunos reivindicavam melhorias para a rua, que é um lamaçal. Meu filho vinha chegando em casa e foi atingido a milímetros do olho", desabafa a mãe.
A polícia agora deu para atirar em criança"
Francismar Bueno, tio da vítima
Gabriel foi levado para um hospital do município, e recebeu alta após fazer exames. "Ele passou por especialistas, fez vários exames e, graças a Deus, não está com problemas no crânio. Vamos aguardar o inchaço diminuir para ver como está a visão dele", conta a professora, que fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil e aguarda a apuração do caso.
O tio do menino, Francismar Bueno, protestou nas redes sociais contra a agressão. Em entrevista ao G1, disse que os policiais atiraram diversas vezes contra crianças de 8 a 15 anos, que participavam do protesto. Uma das balas teria atingido Gabriel. “A polícia agora deu para atirar em criança! Violência só porque eles estavam fazendo manifestação em frente à escola pedindo para tapar os buracos da rua. Uma criança de 11 anos. Queremos justiça! Eles usaram spray de pimenta e atiraram várias vezes!”
A mãe do menino acredita que o responsável deve ser identificado e punido. "Não estou aqui para acusar, mas eu acho que teve haver uma punição. Foi falta de responsabilidade. Uma manifestação que só tem crianças, dá para a polícia negociar, mas eles chegaram atirando", critica.
Veja, na íntegra, a nota da PM
A Polícia Militar informa que ja foi determinada a abertura de procedimento apuratório por parte do 23o. Batalhão PM, sediado em Parauapebas, a fim de apurar as circunstâncias do fato citado e a responsabilidade dos policiais militares presentes na ocasião.
Veja, na íntegra, a nota da PM
A Polícia Militar informa que ja foi determinada a abertura de procedimento apuratório por parte do 23o. Batalhão PM, sediado em Parauapebas, a fim de apurar as circunstâncias do fato citado e a responsabilidade dos policiais militares presentes na ocasião.
Nada justifica a violência... Apure-se e punam-se os culpados. Já!
ResponderExcluirAbsurdo total, mirar e atirar em uma criança, esse policial que vez isso não tem competência de exercer a função, onde o mesmo jura em proteger os cidadães e não atirar e ferir crianças, mesmo sendo um protesto passivo. Vergonha deste Governo Estadual, que abandonou a cidade e do municipal que não faz nada, as ruas cheias de buracos e lixos....
ResponderExcluirA culpa é da Semed que autorizou os alunos, menores de idade, a irem para rua fazer protesto. Aonde estavam o diretor e a equipe pedagógica da escola?
ResponderExcluirE quem disse que diretor de escola manda em aluno e quanto mais equpe pedagogica façam me rir quando os estudantes querem protestar nimguem segura quanto mais diretor e a SEMED! esse capitão novo da policia o Queiroz é um doido varrido aonde já se viu atirar em estudantes e ainda mais sendo esses crianças de 8 anos mesmp estando fora do estado fazendo faculdade aqui no mato grosso fico envergonhado com tamanho disparate da policia !!!!
ResponderExcluirForça Repressora do Estado.
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