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segunda-feira, 24 de março de 2014

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA AFASTA DESEMBARGADOR PARAENSE POR SUSPEITA DE VENDER "SENTENÇA" PARA PREFEITO

João José da Silva Maroja, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), teria recebido, quando presidia o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA), pelo menos R$ 1,3 milhão em troca de decisões judiciais favoráveis a políticos paraenses

JOÃO JOSÉ DA SILVA MAROJA É AFASTADO PELO
CNJ E SEU FILHO LEONARDO DO AMARAL
 MAROJA SERÁ PROCESSADO PELA OAB
Os fatos envolvendo ninguém menos e ninguém mais que o ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará, apenas corrobora as denúncias do prefeito de Marabá, João Salame, sobre a venda de sentenças por juízes do TRE. 

Uma vergonha, leia um trecho da denúncia:

“Ressalte-se que o desembargador representado, porquanto tenha reconhecido a intempestividade do recurso especial e lhe negado seguimento, acabou por deferir liminar na ação cautelar e suspendeu os efeitos do acórdão que havia confirmado a cassação dos referidos políticos”, destacou o ministro relator, acrescentando que após a decisão do desembargador começaram a surgir rumores de que o magistrado havia recebido R$ 1 milhão em troca da referida liminar. O pagamento da vantagem indevida teria sido intermediado pelo filho do presidente do TRE/PA, o advogado Leonardo do Amaral Maroja, que defendia o então prefeito de Chaves.

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