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| Asdrúbal, Maroja, Pereira e VALMIR DA INTEGRAL |
LAQUEADURA, VENDA DE SENTENÇAS E CONTRACEPTIVOS
O deputado Asdrubal Bentes (PMDB-PA) anunciou há pouco que decidiu renunciar ao mandato de deputado federal nesta quarta-feira. A carta de renúncia será entregue na Presidência da Casa. Com a renúncia, a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados deverá cancelar a reunião que havia marcado para as 18 horas para decidir se abria processo de perda de mandato contra o deputado.
O desembargador João José da Silva Maroja, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), foi afastado do cargo pelo CNJ, pois segundo denúncia do Ministério Público Federal, teria recebido cerca de R$ 1,3 milhão em troca de decisões favoráveis a políticos paraenses. O TJPA informou que, tão logo seja notificado, dará cumprimento da decisão afastando o desembargador da sua função.
O juiz José Admilson Gomes Pereira é acusado de vender sentenças e responderá processo no CNJ, depois de ser absolvido pelo Tribunal de Justiça do Pará, dada a "seriedade" da decisão dos desembargadores do TJPA, o CNJ a ignorou, aliás, atropelou e resolveu processar o magistrado. O juiz é acusado de receber R$ 300 mil por uma sentença.
O governo Valmir da Integral é acusado de fraudar o transporte escolar em mais de R$ 8 milhões, pagou R$ 41 milhões a um advogado, junto com seu secretário de saúde comprou sem autorização do Conselho de Saúde, mais de R$ 7 milhões em contraceptivos e, por incrível que pareça, o Ministério Público do Pará em Parauapebas está de férias.
Juízes e políticos paraenses, das laqueaduras aos contraceptivos, qual a diferença?
A diferença é que em Parauapebas, o que vale é o script: "a justiça é cega". Sacou?
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