O fiasco de Bolsonaro em Marabá
A viagem de Bolsonaro ao Pará, sob o pretexto de entregar títulos de propriedades rurais na cidade de Marabá, foi um grande fiasco, quem melhor definiu o fracassado passeio do presidente foi Zé Geraldo, agricultor e deputado federal no período de 2003 a 2019, resumindo: "Bolsonaro esteve em Marabá/PA de mãos vazias, sem obras, sem pontes, sem estradas, na cidade que tem mais assentamentos do Brasil, todos abandonados. Bolsonaro só conseguiu inaugurar obras do PT. Dos 20 parlamentares do Pará, só 3 aceitaram acompanhar a comitiva".
Assista o vídeo de Zé Geraldo
Só fazendeiro-grileiro, madeireiro e garimpeiro ilegais
Bolsonaro já foi abandonado pela maior parte dos eleitores de 2018, já não consegue mais juntar espontaneamente público significativo em nenhuma localidade do Brasil, em Marabá ele anunciou mais de 50 mil títulos, mas o próprio sindicato dos fazendeiros estimou a presença de no máximo duas mil pessoas, a suspeita é que tenha contratado 'motoqueiros' para engrossar o cortejo presidencial, o que pode diminuir o público espontâneo para algo em torno de apenas 500 pessoas e curiosos.
Não trouxe nada e levou processos
Bolsonaro não trouxe nada para Marabá, só conseguiu inaugurar obra do PT, mas se chegou de mãos abanando no Pará a volta será com ao menos dois processos nas costas, tanto o Ministério Público Federal quanto o Ministério Público Eleitoral acionaram o Poder Judiciário contra Bolsonaro e membros da sua comitiva, entre eles: o pastor Silas Malafaia, o deputado federal Joaquim Passarinho e o secretário especial de assuntos fundiário, Luiz Nabhan.
Sindicato dos fazendeiros na mira do MPF
Quem também foi processado foi o Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá (Prorural), nesse caso, a denúncia foi assinada por 10 Procuradores da República, a multa por cada evento ilícito que os fazendeiros patrocinaram para Bolsonaro é de R$ 100 mil.
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