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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

No Pará, negligência na educação é denunciada no STF. Em Parauapebas, Aurélio Goiano e Maura Paulino atrasam o início das aulas


No Pará, lei contra a educação indígena é questionada no STF

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) ingressou no Supremo Tribunal Federal com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei estadual n° 10.820/2024, questionando as alterações nas regras para a carreira de professores da rede estadual de ensino. Segundo a Apib, a mudança ameaça a continuidade da educação escolar indígena, pois revoga dispositivos que estabeleciam uma política de educação em regiões do interior, onde não há ensino regular. Esse sistema garantia também a presença de professores em comunidades indígenas e tradicionais. A nova legislação substituiu o modelo de aulas presenciais por aulas online, nessas comunidades.

A ação foi distribuída à ministra Cármen Lúcia (aqui).

Em Parauapebas, crianças sem aulas 

No dia 27 de janeiro de 2024, exatamente a um ano, as famílias de Parauapebas estavam conduzindo suas crianças aos estabelecimentos de ensino da rede pública municipal, era o início da aulas (veja aqui).

Em 2025, tudo diferente e piorado, a incompetência e a tentativa de impor uma narrativa nas redes sociais, levaram o prefeito de Parauapebas, Aurélio Goiano, e a secretária de educação, Maura Paulino, atrasar em cerca de 30 dias o início do ano letivo.

Escola perfeita, reformada pela Vale em convênio com o governo anterior, mas sem aula


A escola Santa Rita de Cássia foi toda reformada e está em perfeitas condições (aqui), mesmo assim, o prefeito e a secretária Maura Paulino deixarão as crianças da comunidade Santa Rita, distante 300 km da área urbana de Parauapebas, sem aulas por 30 dias.

A matemática agredida na narrativa do prefeito extremista


Não é surpresa que Aurélio Goiano erre conta simples, o rapaz agride até a matemática elementar, segundo ele são 86 escolas e mais de 40 precisariam de 'reforma'.

Ele confessa que está deixando cerca de 'metade' das crianças de Parauapebas sem aulas, causando danos inestimáveis para todas as famílias que precisam da rede pública de ensino.

Danos sem precedentes na história do município

Parauapebas tem certeza que todo os responsáveis por atrasar o início das aulas serão devidamente responsabilizados e afastados das suas funções, além de condenados a pagar danos morais coletivos. 

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