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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Parauapebas, a capital do minério já disputa o título de maior polo comercial do interior paraense

A cidade estava emperrada, desintegrando por dentro

No governo do ex-prefeito Valmir da Integral a capital do minério estava em crise, o comércio local agonizava, a cidade perdia receita por todos os 'poros', desintegrava.

Em 2016, último ano do governo Valmir da Integral, o desembolso com a remuneração dos servidores ficou em pouco mais de R$ 403 milhões (aqui), sem descontar os encargos. 

Tudo mudou com Prosap e recuperação das receitas 

A partir de 2017, com Darci Lermen retornando ao comando do governo local, as coisas em Parauapebas logo mudaram, o primeiro mandado foi marcado por ajustes e recuperação do orçamento municipal, passando pela 'batalha da Cfem' e pela recuperação da 'cota-parte do ICMS'.

Valorização dos servidores, dinheiro circulando na cidade

Reeleito em 2020, Darci iniciou o segundo mandato com o PROSAP a todo vapor, o maior conjunto de obras urbanas de um município da região amazônica, mas foi com a recuperação e o investimento no setor público, dobrando o desembolso com a remuneraçã dos servidores, o prefeito direcionou a cidade para conquistar e consolidar-se como um grande polo comercial do sudeste paraense, disputando o pódio como a vizinha Marabá, apesar desta ser uma cidade centenária e ter uma localização privilegiada, reunindo todos os modais de transporte.

Quase R$ 3 bilhões em pouco mais de 3 anos circulando no comércio local

Em 2021, primeiro ano do segundo mandato, foram R$ 911 milhões e em 2022, melhor ano, foram R$ 1,079 bilhão, em 2023 foram R$ 947 milhões e em 2024, até julho, o governo local já fez circular algo próximo de R$ 487 milhões.

Entre janeiro de 2021 e julho de 2024 o total é de quase R$ 3 bilhões, dinheiro que cai diretamente no comércio local e no setor de serviços.

Comércio bombou e 'ficaram doidos'

A cidade foi a principal beneficiada, o estoque de empregos em 2024 bateu todos os recordes, atingindo 68.691 (aqui) postos de trabalho com registros formais. O comércio local, em 2016 tinha 8.543 vagas formais, em 2024 saltou para 13.026 vagas ocupadas e com registro em carteira.

Será que é por isso, na cidade os comerciantes estão 'ficando doido' e os servidores públicos também?
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Nota: 
1) Todos os dados são oficiais do IBGE, Caged, Portal da Transparência, Fapespa;
2) Nos dados informados sobre a 'despesa consolidade com pessoal' não foram descontados os encargos.

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