“Tudo foi contaminado. Rio, peixe. Não dá para mexer com nada”
O indígena Alfino Yanomami está há dez meses na Casai Yanomami. Vindo da aldeia Porapi, na região do Surucucu, e acompanhado de toda a família, ele já teve alta e aguarda retorno para seu território, mesmo sabendo que o que vai encontrar na Terra Yanomami é uma área destruída pelo garimpo. “Tudo foi contaminado. Rio, peixe. Não dá para mexer com nada”, disse à Amazônia Real. A Casai é o espaço onde ficam alojados os indígenas em tratamento na cidade. O número aumentou com a crise humanitária que afeta a etnia. Mas pacientes que finalizaram o tratamento encontram dificuldade para retornar às suas aldeias por falta de transporte. Atualmente, há 678 indígenas Yanomami no local, que tem capacidade para pouco mais de 200 pessoas. Eles se queixam da precariedade do local, com goteira e telhados sujos. Esta condição já havia sido apontada pelo próprio Ministério da Saúde este ano.
Leia mais na reportagem de Elaíze Farias, da Amazônia Real: https://amazoniareal.com.br/casai-yanomami-acolhe-pacientes-mas-tem-estrutura-precaria/
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