Deu prejuízo de R$ 20 bi
A Polícia Federal (PF) prendeu o fazendeiro Maurício Assunção Resende, em Curionópolis, ele é acusado de diversos crimes, causando danos ambientais estimados em R$ 20 bilhões, valor 'mensurado a partir da vastidão da área de extração ilegal, desmatamento, escavações, gravíssima contaminação do solo, assoreamento e contaminação do Rio Sereno, um afluente do Rio Tocantins responsável pelo abastecimento de várias cidades e que passa próximo à propriedade, com mercúrio e outras substâncias (aqui).
A 'Operação Boi Dourado' cumpriu um mandado de prisão preventiva e nove mandados de busca e apreensão em Curionópolis/PA, Marabá/PA e Goiânia/GO.
Segundo a PF, as movimentações financeiras do suspeito apontam a existência de intermediários na venda do ouro extraído ilegalmente, a investigação indica ainda que o empresário buscou apagar evidências de crimes ambientais e, portanto, sua liberdade coloca em risco a obtenção de provas e a persecução penal (aqui).
Patriota do crime
Até onde a ambição de um fazendeiro tosco pode chegar?
Ele causou prejuízos da ordem de R$ 20 bilhões para a população brasíleira, a propriedade do sujeito, uma fazenda avaliada em cerca de R$ 200 milhões, não indeniza 1% dos danos provocados.
O pior criminoso, sob a pele de um mesmo sujeito: fazendeiro, garimpeiro e bolsonarista.
Em Parauapebas, o governo Darci passa a boiada
A Operação Boi Dourado é um alerta ao governo de Parauapebas e a sua nefasta política ambiental de facilitar o 'garimpo' no município, cinicamente apelidado pelo prefeito Darci Lermen de 'pequenos mineradores'.
Pelo jeito, as terríveis imagens do genocídio Yanomami não sensibilizam o prefeito de Parauapebas, mais de 500 crianças dessa etnia indígena foram deliberadamente mortas no governo Bolsonaro, as denúncias apontam que tem 30 crianças/adolescentes grávidas, estupradas pelos garimpeiros ou 'pequenos mineradores'.
VEJA PRISÃO NO JORNAL HOJE
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