Parauapebas e o incentivo ao garimpo - tão ou mais grave
Parauapebas, Canaã dos Carajás e Curionópolis não foram incluídos nas áreas críticas relacionadas no Decreto N° 2.887, em virtude desta medida focar em especial no crime ambiental do desmatamento, abrangendo 15 municípios responsáveis por 70% das áreas florestais destruídas por fazendeiros: Altamira, Anapu, São Félix do Xingu, Pacajá, Novo Progresso, Itaituba, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Uruará, Rurópolis, Placas, Trairão, Jacareacanga e Medicilândia.
A situação em Parauapebas, Curionópolis e Canaã dos Carajás é tão ou mais grave que nos 15 municípios abrangidos pelo Decreto N° 2.887.
Na cidade de Curionópolis a Polícia Federal realizou a 'Operação Boi Dourado', onde apenas um meliante causou danos de R$ 20 bilhões (leia aqui).
Parauapebas, em especial, perdeu completamente o controle do garimpo ilegal, os rios que cortam o terrítorio do município estão completamente poluídos pelos garimpeiros/fazendeiros.
Parauapebas incentiva o garimpo
Apenas em Parauapebas, nos últimos 2 anos, foram registrados 51 requerimentos junto à Agência Nacional de Mineração (ANM) referente a 'garimpagem de ouro' no município, uma tragédia ambiental mais que anunciada.
O fato é que o simples requerimento da lavra garimpeira, mesmo outorgada, não isenta o município de exigir a conformidade ambiental da atividade.
Com o o incentivo ao garimpo, Parauapebas poderá atrair os criminosos que fogem das terras Yanomami (aqui).
O prefeito e o seu ouro de tolo
O prefeito de Parauapebas 'deveria estar contente porque tem a CFEM e ganha milhões por mês', mas quando se trata de garimpo a conversa do político Darci Lermen é a mesma de quem "vê disco voador", o rapaz chega a prever que a cidade de Parauapebas experimentaria um ciclo de desenvolmento igual ou superior ao da CFEM.
Com esse tipo de iniciativa Darci Lermen 'está contribuindo com sua parte para o nosso belo quadro social' - o 'ouro é dele' e o 'tolo é o povo' (nós).
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