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domingo, 7 de março de 2021

A luta do Pará contra o agravamento da pandemia



Medidas urgentes

A nova cepa do coronavírus foi encontrada na região do Baixa Amazonas e Calha Norte, segundo alerta do Instituto Evandro Chagas ao governo do Estado do Pará, provocando o aumento da procura por leitos hospitalares, inclusive de UTI's, assim o governo do Pará decreta lockdown (bloqueio total) na região, adotando a Bandeira Preta no Baixo Amazonas, medida necessária e urgente para a situação relatada pelos órgãos, há um quadro de contaminação aguda, definida pelo colapso hospitalar e avanço descontrolado da doença  (leia normas sobre a Bandeira Preta).

Variante brasileira é 'cria' do governo federal 

A nova variante do coronavírus é identificada como P1, tem maior transmissibilidade e pode reinfectar até 61% dos recuperados (leia aqui), cientistas afirmam que a livre circulação, conforme ocorre no Brasil a partir de Manaus/AM, sem medidas efetivas de controle por parte do governo federal, é a principal causa para a explosão de casos e a mutação do vírus, surgindo novas variantes ainda mais letais (aqui).

Única medida pra conter o avanço do vírus

Os principais países do mundo adotaram medidas restritivas à circulação de pessoas, apenas os países que realizaram o lockdown tiveram algum sucesso, diminuindo o impacto da letalidade do coronavírus na sua população, a exemplo da Nova Zelândia.

"De acordo com levantamento da empresa local Newshub-Reid, o isolamento social rígido (lockdown) contou com apoio de 92% da população. Durante mais de um mês, em maio de 2020, o distanciamento foi o mais rigoroso possível e, depois, ao menor sinal de contágio em alguma cidade foram adotadas medidas de lockdown localizadas em determinadas cidades afetadas. O resultado é notável. Desde março do ano passado, quando a OMS declarou pandemia mundial, o país registrou 2.315 casos e 25 mortes. Enquanto isso, o Brasil se aproxima de 230 mil mortes e 10 milhões de casos." (leia aqui)

Veja vídeo



Helder pede ajuda a embaixada dos EUA

Diante da falta de qualquer política séria do governo federal, da irresponsabilidade do presidente e do ministro da saúde, na última sexta-feira (05), Helder Barbalho pediu ajuda à Embaixada dos EUA para a aquisição de vacinas para a nossa população, a solicitação ocorreu numa reunião entre os estados que compõem o Consórcio da Amazônia Legal.

“Nós não estamos pedindo vacina, nós estamos pedindo o apoio político, institucional para que os Estados Unidos nos ajudem a comprar vacina e, com isso, garantir que possamos proteger a nossa população. Esse é o apelo que lhe faço, olhem pelos amazônidas e ajudem a salvar a nossa população com a mesma dimensão da preocupação que os Estados Unidos têm para salvar a floresta, em face da importância da Amazônia para o clima do planeta”, disse Helder. (Agência Pará)

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