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terça-feira, 23 de março de 2021

Com produção em queda, setor automobilístico sofre com Bolsonaro, montadoras de veículos aderem ao lockdown para salvar vidas



Setor já vinha em queda antes da pandemia, situação vai piorando

As fábricas da Volkswagen de São Bernardo, Taubaté (São Paulo), São Carlos (São Paulo) e São José dos Pinhais (Paraná) param a suas atividade a partir do dia 24 até o dia 4 de abril próximo (leia aqui).

A Volvo anunciou que suspende suas atividades a partir de hoje (23) e a Scania também para a partir do dia 26, próxima sexta-feira (leia aqui).

Antes mesmo da pandemia, a produção da indústria automotiva já tinha despencado significativamente, com o desastre provocado pela política de Paulo Guedes e Bolsonaro, a forma irresponsável do governo federal agrava a crise sanitária e aprofunda mais ainda o caos na economia e em especial no setor automotivo.

Veja dados da indústria automotiva

O Brasil viveu o auge da sua indústria automobilística em 2010 e 2013, com Lula e Dilma, com 3.646.540 e 3.739.525 de unidade produzidas, em 2019, primeiro ano de Bolsonaro, a produção foi de apenas 2.951.446 (leia ANFAVEA 2020).

Em 2020, já em plena pandemia, cuja situação é mais grave no Brasil por causa do comportamento sabotador do presidente da república, a situação do setor automobilístico ficou muito pior, a produção despencou para apenas 2.020.229 unidades e o número de empregos caiu para 120.538 vagas.

Com Bolsonaro tudo piorou

Com Lula, em 2010, eram 136.124 empregos com carteira assinada no setor automobilístico, em 2019, Bolsonaro e Paulo Guedes já tinha derrubado para apenas 125.596 vagas.

Comparando com a era de ouro do governo LULA (2010), o atual presidente Bolsonaro, em 2020, fez a produção automotiva despencar em quase 45%. Bolsonaro também fechou 15.586 vagas de empregos diretos no setor (leia ANFAVEA 2021).  
 
Um sabotador na presidência do Brasil

O Brasil se tornou o epicentro da pandemia no mundo, aqui o vírus circula livremente, encontrou no sabotador que ocupa a presidência da república um aliado do caos, grandes empresários e renomados economistas assinaram um manifesto (leia aqui) pressionando o Palácio do Planalto para que abandone sua postura negacionista e a disseminação de fakenews sobre a pandemia.

Claro, é preciso entender que esses empresários e economistas do mercado não estão muito preocupados com centenas de milhares de mortes e sim com eventuais sanções econômicas ao Brasil, afinal temos um presidente sabotador que eles financiaram e ajudam a permanecer no cargo.

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