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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Professores querem respeito e repudiam retorno aos velhos tempos do "caloteiro"

Apesar do acordo, a prefeitura e o Ministério Público, até hoje, nada fizeram para implementar as eleições diretas nas escolas de Parauapebas



Parece o tempo do caloteiro

O governo de Parauapebas soltou extensa nota tentando desqualificar o legitimo movimento dos professores de Parauapebas, sem razão, basta ver que até hoje não se implementou sequer as eleições para escolha dos diretores das escolas municipais, algo que não tem a menor justificativa, parece os tempos do governo caloteiro.

Sintepp cumpre seu papel

A pauta dos professores e do Sintepp é mais que justa, caso não seja possível ao governo municipal atendê-la que ao menos seja transparente, pelo menos cumpra o que acorda com a categoria, mostre disposição e lealdade, tal qual o faz com alguns empresários e "chelelentos" presidentes de partidos políticos.

Respeito com os professores e com a comunidade escolar de Parauapebas, não há justificativa para o descumprimento de acordos firmados há mais de ano.

A extensa nota publicada pelo governo, em que pese alguma verdade nela contida, parece mais digna do tempo do "velho caloteiro".

Verdade

Verdade que a atual administração recebeu uma herança maldita e uma prefeitura com risco de falência, conseguindo recuperar em pouco mais de um ano as condições de governabilidade, salvando Parauapebas de consequências muito piores em decorrências do desmonte e desmandos de 4 anos de calote e abandono.

NOTA DA PREFEITURA CONTRA OS PROFESSORES DE PARAUAPEBAS


Em 26 de março, recebemos comunicação do Sintepp solicitando abertura da mesa de negociação e apresentando uma pauta de reinvindicações. A reunião foi marcada para o dia 10 de abril, mas precisou ser adiada para o dia 16 do mesmo mês. Antes disso, no entanto, no dia 13 de abril, recebemos outra pauta do sindicato. Em resposta, reafirmamos a reunião da mesa sindical. 

No dia 16 de abril, em reunião da mesa sindical, o governo apresentou as seguintes propostas, em resposta à pauta do Sintepp:

1. Repassar as informações sobre o salário de todos os servidores, conforme preconiza a Lei de Acesso à Informação, apesar de a mesma já estar no Portal da Transparência. Posteriormente, em 08 de maio, o governo realizou reunião com os sindicatos sobre os valores das folhas de pagamento.

2. Garantir o pagamento integral do vale-alimentação às gestantes em licença-maternidade;

3. Pagar imediatamente todas as progressões relativas aos anos de 1993, 1998 e 2003;

4. Pagar o Credi-leitura no valor de R$ 200, por professor. Por conta do prazo curto, o benefício não foi viabilizado para esta feira do livro, mas estará garantido para os próximos eventos;

5.  Em relação ao pagamento do precatório o governo vai aguardar o resultado da audiência judicial marcada para agosto deste ano.  

6. Pagar a hora-atividade (8% que faltam), nas seguintes condições: 3% em 2018 + 3% em 2019 e + 2% em 2020.

7. Em relação à eleição direta para diretores de escola, o governo propõe realização de eleição com indicação de lista tríplice e criação de comissão consultiva composta por dois representantes do sindicato, dois representantes do Conselho Municipal de Educação (Comepa) e dois representantes do governo, para conduzir o processo.

8. Sobre as melhorias e reformas de escolas, a Semed já entregou ao Sintepp o calendário de reformas. 

9. Quanto à gratificação para os professores em áreas de difícil acesso, o assunto foi tratado em reunião realizada no dia 08 deste mês entre Semed e Sintepp. Um estudo ficou de ser apresentado e encaminhado à Procuradoria Geral do Município.

10. Apoio para aquisição do terreno e infraestrutura no clube social do sindicato.

Apesar do nosso esforço para contemplar o Sintepp, para nossa surpresa no dia 26 de abril recebemos comunicação do sindicato afirmando que a categoria havia deliberado em assembleia geral o início da greve para 02 de maio. Neste mesmo dia, o sindicato foi informado que a solicitada reunião da mesa estava marcada para o dia 07 de maio. 

Desde então, mesmo com a reunião da mesa marcada e o governo tendo apresentado proposta aos pontos da pauta, o sindicato conduziu diversas ações de enfrentamento com notas públicas, suspensão das atividades das escolas, ocupação da prefeitura, deflagração de greve, fechamento da garagem e depredação do patrimônio público.

É importante destacar que:

• Em nenhum momento, o governo encerrou a mesa de negociação. Pelo contrário, tentou manter o diálogo, mas o sindicato não aceitou as propostas e utilizou as paralisações e, agora, a greve como formas de pressão. 

• O reajuste proposto pelo sindicato extrapola o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – e o Sintepp é conhecedor deste fato -, gerando a possibilidade de improbidade administrativa. Portanto, é totalmente inviável. 

A proposta do governo é aumento de 3% sobre os salários de todos os servidores + 3% de aumento na hora atividade. E ainda aumento de 12,5% do vale-alimentação.

• O governo vem cumprindo rigorosamente a Lei de Acesso à Informação e todos os dados estão disponíveis no Portal da Transparência. Outras informações que o sindicato solicita são sigilosas e podem expor publicamente os servidores.

• A redução do vale-alimentação, se ocorrer, será para os servidores comissionados e com salários mais altos, como secretários, adjuntos e similares.

O governo municipal insiste que sempre esteve e está aberto às negociações com o Sintepp. E informa que desde o recebimento oficial da primeira pauta, no dia 28 de março, tem respondido e apresentado propostas para todas as questões em debate. E que vai continuar trabalhando para que a educação de Parauapebas seja de qualidade para todos.

*Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP*

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