Pará: Fraude em cidade pobre dá cadeia, mas em cidade rica é "denúncia vazia", o caso de Parauapebas!

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Valmir da Integral e Josineto Feitosa: impunes, incólumes
nos seus cargos, para espanto de toda Parauapebas

Promotor de Justiça pede afastamento e indisponibilidade de bens

Ministério Público ingressa com uma Ação de Improbidade contra os servidores públicos e beneficiários de fraudes em Novo Repartimento/PA, incluindo a Prefeita. 

O promotor pediu o afastamento da Prefeita Valmira e dos servidores envolvidos, além de quebra de sigilos e indisponibilidade de bens.

A denúncia envolve advogados, o presidente da comissão de licitação da prefeitura, empresários, todos, segundo a promotoria, formaram uma associação criminosa e praticaram diversos crimes com condutas ilícitas que buscaram fraudar procedimentos licitatórios. As investigações começaram a partir de denúncias realizadas pelos empresários que perderam as licitações no município.

Disse o promotor: "Pela forma escancarada como se deram as condutas dos acusados, somente se pode crer mesmo que assim agiram pelo fato de confiarem muito na impunidade, ou seja, acreditarem mesmo que tais fatos jamais seriam investigados por qualquer pessoa, pois que não há outra justificativa para a prática de tais atos ilegais por demais deliberados – durante muito tempo - levados a efeito pelos acusados".

Parauapebas: populares não aceitam a impunidade 

Em Parauapebas/PA a farra continua, aqui o MPPA ainda não se manifestou sobre as fraudes denunciadas, não há ação penal, nem de improbidade, sequer aberturas de inquéritos civis, apesar de indícios de crimes e de ilegalidades já estarem em juízo, em várias ações populares.

Na prefeitura e na câmara municipal, o prefeito Valmir da Integral e o vereador Josineto Feitosa permanecem incólumes, não temem a justiça, acham que a força da grana da rica capital do minério é um "passaporte" para a impunidade, mas populares da cidade começam a lutar por cidadania e por probidade na administração pública, cobram a apuração das denúncias recorrentes que já estão nas mãos dos promotores que atuam na cidade, algumas dessas denúncias realizadas desde meados de 2013.