Brasília 247 - A advogada Denise Rocha, também conhecida como Furação da CPI, desistiu de concorrer a deputada distrital nas eleições deste ano e também pediu a desfiliação do DEM. A candidata alegou "quebra de confiança" com o partido e também está ingressando com uma ação de dano moral contra o diretório regional da legenda.
Denise diz ter sido convidada pelo presidente do partido, Alberto Fraga, para participar destas eleições, alegando que ela teria condições de "puxar muitos votos". Para isso, o DEM-DF lhe daria toda estrutura, o que, segundo a candidata, não ocorreu.
O advogado de defesa, Eduardo Cortes, afirma que o partido informou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), no momento do registro da candidatura, que Denise teria R$ 72 milhões para gastar na campanha. "Isso fez com que surgissem boatos e especulações contra a candidata", explicou. No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o registro aparece como se ela tivesse R$ 1,5 milhão para a campanha. Segundo o advogado, o valor foi alterado ontem (6).
No final de julho, o presidente regional do DEM, Alberto Fraga, havia denunciado Denise por calúnia e difamação. “Ela veio me pedir R$ 400 mil e eu expliquei que não é assim que se disputa uma eleição. Ofereci a ela um kit com santinhos e adesivos, como fiz com todos os candidatos do DEM. Mas ela não gostou da resposta e começou a me xingar nas redes sociais”, disse Fraga à época.
Famosa por protagonizar um vídeo de sexo que vazou na época da CPI do Cachoeira no Congresso, em agosto de 2012, a advogada e ex-assessora do senador Ciro Nogueira (PP-PI) ficou conhecida pelo apelido de "Furacão da CPI". Depois de então, Denise ainda participou do programa A Fazenda, da TV Record, no qual ficou em segundo lugar.
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