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quarta-feira, 15 de abril de 2020

Parauapebas: um prefeito à beira do ataque de nervos


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Já foi demonstrado que, pouco antes da pandemia do novo coronavírus, o Brasil foi assolado pelo surto do bolsovírus. Entretanto, diferente do primeiro que atinge o sistema respiratório, o segundo afeta principalmente a capacidade de discernimento de suas vítimas ao ponto de transformá-las em uma espécie de zumbis.

Já faz algum tempo que o prefeito Darci Lermen (MDB) apresenta sintomas de que fora contaminado pelo bolsovírus. Em seu caso, o quadro não parece ser tão drástico; mas é visível que vem se agravando nos últimos meses: a constante oscilação, o vai-e-vem, das decisões, que faz e desfaz, para o enfrentamento da pandemia do coronavírus em Parauapebas, são sinais de que algo não vai bem.

Mesmo à distância na qual me encontro, é facilmente perceptível o agravamento da sintomatologia a cada pesquisa sobre a avaliação de seu governo ou às perspectivas de sua reeleição.

Não obstante, venha avançando nos negócios, negociações e negociatas junto a lideranças e partidos; ora acendendo velas pra direita, ora pra esquerda; tentando articular-se junto a bolsominions e petralhas.

Apesar disso, ou talvez por isso, sua rejeição vem se sobrepondo, apesar do peso que a máquina pública exerce em qualquer eleição no Brasil. E, sem dúvidas, mais ainda em Parauapebas.

Em situação tão “aflitosa”, já corre insinuações de que o insidioso alcaide aposta no agravamento da pandemia: não porque deseje a morte de alguém, mas porque vê nisso a possibilidade de adiamento das eleições municipais; se não, uma extensão de seu mandato até 2022; proposta que, volta e meia, aparece entre mandatários mal avaliados.

O detalhe é que o tiro poderá lhe sair pela culatra. Pois, a extensão do mandato pode lhe agravar os problemas, sejam administrativos, sejam eleitorais; afora, os da saúde pública que sempre foram um dos “calcanhar de Aquiles” de todas as administrações de nossa cidade.

Além disso, há quem diga que a pandemia pode servir para recuperação de administrações mal avaliadas e recandidaturas desgastas, ainda mais que os administradores podem se valer das estruturas administrativas para fazer suas campanhas, o que, indiscutivelmente, desequilibra a disputa.

Aqueles que defendem o adiamento das eleições têm se valido justamente desse raciocínio, pois, segundo pontuam, uma campanha eleitoral ainda mais reduzida, se acaso mantida, irá favorecer àquelas candidaturas que poderão usar das máquinas e recursos das administrações e de suas respectivas secretarias de saúde.

De todo modo, talvez, aqui estejam as causas porque Darci Lermen está uma pilha de nervos, pois, sua situação se assemelha àqueles casos dos que estão no “mato sem cachorro”, ou como diz um ditado popular, “se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”!

De todo modo, talvez, aqui estejam as causas porque Darci Lermen está uma pilha de nervos, pois, sua situação se assemelha àqueles casos dos que estão no “mato sem cachorro”, ou como diz um ditado popular, “se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”!

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