NOTA DE REPÚDIO
O PSOL Parauapebas – PA, manifesta sua profunda irresignação e repúdio em relação ao ato arbitrário de condução coercitiva do dirigente estadual do MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração e também presidente da Associação de Moradores de Palmares Sul, Sr. Evaldo Fidelis, no dia de hoje (24/10/2017), pela Polícia Civil, sem que houvesse qualquer mandado judicial e sem a ocorrência de qualquer prática tida como delituosa.
Prova de que que a condução fora arbitrária e carente de sustentação legal, Evaldo, com o apoio popular, foi liberado logo em seguida.
Grande mobilização social ocorre em Parauapebas neste momento, onde o povo excluído se organiza, a partir de preceitos constitucionais, para lutar em busca da efetividade de Direitos já consagrados, porém não implementados na cidade e no campo.
Os impactos da mineração, fronteira econômica de enclave, além do crescente índice de desemprego e intensos conflitos sociais e ambientais, têm motivado a organização popular para a chamada “JORNADA DE LUTAS” a qual, legitimamente, cobra do Poder Público o cumprimento de seu dever constitucional de garantia aos direitos básicos e fundamentais do cidadão.
O PSOL Parauapebas se manifesta contrário a qualquer ato arbitrário do Estado policial, e de qualquer autoridade, que, viole preceitos valiosos e fundamentais ao estado democrático de direito, como por exemplo o direito a manifestação e lutas justas por melhor condição de vida.
Inaceitável que um Município recordista em arrecadação fiscal e tributária, com pelo menos 30 anos de intensa atividade minerária, não garanta ao seu povo o mínimo existencial para o exercício livre e pleno de uma vida digna.
Somos solidários a todos e todas que lutam por direitos e pela dignidade da pessoa humana, e nos somamos a esta grande e valorosa fileira.
PSOL Parauapebas.
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