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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Parauapebas: Polícia Federal faz operação para a poderosa VALE

Operação estranha da Polícia Federal para a mineradora VALE

Para justificar operação, a Polícia Federal diz que estrada de ferro, utilizada com exclusividade pela VALE, é de interesse da União




Prisões 

Segundo o site oficial da POLÍCIA FEDERAL, a Operação Extortore foi deflagrada para investigar suposta extorsão à mineradora VALE.  Foram autorizados dois mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão em Parauapebas.

A pobre VALE agradece a colaborativa PF

Os crimes investigados e que estariam vitimando a pobre mineradora VALE são os de extorsão, explosão, perigo de desastre ferroviário, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e fabricação de artefato explosivo, cujas penas somadas ultrapassam a 30 anos de reclusão.

Mestres do crime

O estranho, como simples moradores, vivendo quase na miséria, conseguem extorquir a mineradora mais poderosa do mundo.

Esses pobres merecem ser astros de um filme, são uns mestres do crime, como é de supor pela narrativa "hollywoodiana" da nota expedida pela PF e pela extensa lista de crimes supostamente praticados.

Acusações 

As acusações consistem, segundo a PF, alguns indivíduos desparafusavam as bases das torres, deixando-as na iminência de cair. Em seguida, os criminosos entravam em contato com um funcionário da área de segurança da empresa Vale S.A., indicavam as torres que foram atacadas e em seguida exigiam quantias que chegavam a R$ 15 milhões para cessarem os ataques.

Torres

Primeiro, a nota da PF não explica que "torres" são essas, se da mineradora VALE, TELENORTE ou CELPA? Seria tudo da Vale, torres,  ferrovias, rios, as casas, o gado, as cercas? Tudo?

Também não explica, a nota da PF, se a VALE pagou o "resgate" das "suas torres".

Na verdade, tudo está estranho, aliás, muito mais que estranho.

A colaborativa PF

Na mesma nota, a colaborativa PF afirma que teve sua competência atraída ao caso por supostos ataques à Estrada de Ferro Carajás, pois em 19 de outubro de 2016, teria ocorrido a detonação de explosivos, que causaram danos à estrutura da estrada de ferro, o que atraiu o interesse da União.

A grande novidade

A PF trouxe uma novidade, a Vale opera a "estrada de ferro como se fosse particular, segundo exclusivamente seus interesses, nunca perguntou para ninguém  horário e preços que pratica, mas agora a PF se sentiu atraída pela VALE, em nome da UNIÃO.

Uma novidade que deveria ser melhor explicada pela direção da colaborativa PF.

Estrada de ferro, interesse da Vale ou da União


A PF, já que está atraída, em nome da UNIÃO, deveria investigar o Decreto municipal n° 1554/2013, emitido pelo prefeito municipal VALMIR DA INTEGRAL, atingido uma área que "está atraída" pela UNIÃO, pagou a Nova Carajás Construções e Incorporações, uma bagatela de mais de R$ 60 MILHÕES, mas a área estava destinada ao ramal ferroviário S11D, da mineradora VALE, ou seja, atraída pela PF, em nome da União.


Sabe quando isso ocorrerá, nunca! A Vale não tem interesse que isso seja "atraída pela União".


Lençol freático sofreu danos provocados pela estrada de ferro

Outra situação que a colaborativa PF de Marabá poderia investigar, "atraída pela União", são os supostos danos ao lençol freático do município de Parauapebas.

Isso não ocorrerá nunca, pois a VALE não tem interesse.

Licença de captação de água no rio Parauapebas

Percebam, há notícias que a VALE tem licença para captar até 48 mil metros cúbicos ao dia, desse pobre rio Parauapebas, mas nenhum cidadão da cidade e de outros municípios banhados pelo pobre rio jamais participou de qualquer audiência pública, mas isso a PF não tem atração, não se sente atraída pelos "interesses da União".

Não se sente atraída, a Vale agradece

Dias atrás, em Canaã dos Carajás, um agricultor e sua família foram espancados por "capangas" da VALE (aqui), "meliantes" que supostamente seriam empregados de uma empresa de segurança, tipo de empresa que deve ter registro e ser fiscalizada pela colaborativa PF, mas até o momento não se tem notícia de que a PF tenha se sentido "atraída" pelo referido caso.


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