Ao invés de água e saneamento, a SAAEP tem sido uma fonte de problemas
O modelo de gestão imposto à SAAEP inviabiliza suas ações - receita pífia, cabide de emprego e uso político, tudo isso prejudica um setor vital pra população de Parauapebas
Parauapebas/PA e Balneário de Camboriú/SC
Balneário de Camboriú é um município de de Santa Catarina com cerca de 131.727 habitantes. Em setembro de 2005, a Câmara Municipal de Balneário Camboriú aprovou uma lei criando a Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA).
Parauapebas é um município do Pará, tem uma população estimada de 196.259 habitantes. Em agosto de 2009, a Câmara de Parauapebas aprovou a criação da SAAEP, Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas, uma autarquia municipal.
Emasa - Empresa Municipal de Água e Saneamento
Acredite, a EMASA, lá em Balneário Camboriú-SC, arrecadou no ano de 2016 o valor de R$ R$ 42.313.672,01 (leia AQUI). No ano de 2017, até a data de ontem (31/07/2017), a dita empresa municipal de água e saneamento já tinha arrecadado o valor de 26.116.979,82 (LEIA AQUI). Apenas com os serviços de captação, adução, tratamento, reserva e distribuição de água. A EMASA tem outras receitas bem significativas, da ordem de R$ 16 milhões, nesse mesmo período.
Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas
A receita da SAAEP é bastante pífia, em 2016 foram apenas R$ 9.014.805,64. Em 2017, apenas R$ 4.179.065,85.
Política partidária
Com uma população bem superior a do município catarinense, a SAAEP tem arrecadado cerca de 15 a 20% do que efetivamente entra nos cofres da EMASA, algo que não tem como explicar, a não ser ao fato de está servindo a interesses políticos partidários, primeiramente.
A triste situação da SAAEP
A autarquia tem sido gerida sem qualquer profissionalismo, basta ver o nível de arrecadação efetivo da autarquia, além do péssimo serviço, que se evidencia que o órgão ainda é apenas um cabide de empregos (leia AQUI).
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