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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

PARAUAPEBAS: Pedro Ribeiro foi preso, estava numa propriedade fora da cidade, mas se entregou


Movimentação no prédio do MPPA em Parauapebas


*Pedro preso

Em Parauapebas, o sobrinho do empresário Hamilton Ribeiro, o jovem Pedro Ribeiro também foi preso. Ele estava desaparecido, mas resolveu se entregar para as autoridades, sua localização teria sido informado por ele próprio e onde aguardou o comparecimento das autoridades para ser conduzido ao Ministério Público.

Pedro Ribeiro é o rapaz nas imagens de vídeos onde aparece entregando dinheiro a vários vereadores do município de Parauapebas.

(* PEDRO RIBEIRO AINDA NÃO FOI PRESO, ESTÁ FORAGIDO)

Operação Filisteus 4 e Icarus

As operações do dia de hoje, teve ações no município de Marabá e de Parauapebas, o Ministério Público já prestou alguns esclarecimentos na sua página oficial na internet, você pode ler abaixo ou clicar  AQUI para ler a matéria completa no www.mppa.mp.br.

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MPPA deflagra duas operações para combater desvio de recursos públicos

O Ministério Público do Estado do Pará, por meio do Núcleo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e à Corrupção (NCIC), deflagrou na manhã desta quinta-feira (20), duas operações para combater o desvio de recursos públicos nos municípios de Parauapebas e Marabá: a Filisteus 4 e a Icarus.

Na Operação Filisteus 4, que investiga denúncias de corrupção na Câmara Municipal de Parauapebas, foram deferidos pela justiça local os pedidos de prisão requeridos pelo promotor de Justiça Hélio Rubens Pinho contra o empresário Hamilton Ribeiro e seu sobrinho Pedro Ribeiro. Segundo apurado pelo Ministério Público os vereadores recebiam propina dos empresários.

Hamilton Ribeiro é dono de uma construtora e imobiliária e tem contratos com a prefeitura municipal de pavimentação de estradas, aluguel de veículos e outros. O esquema de pagamento de propina seria comandado por ele. Durante as investigações foi juntado ao processo pelo Ministério Público vídeos que mostram vereadores recebendo dinheiro do esquema criminoso, em troca de apoio na câmara a novos contratos.





Já a Operação Icarus investiga a participação da Prefeitura Municipal na lavagem de dinheiro e fraudes em licitações nos municípios de Parauapebas e Marabá. O esquema foi alvo de operação da Polícia Federal, que descobriu que as pessoas beneficiadas desviavam de recursos do erário e compravam avião, helicóptero, carros de luxo (Camaro e outros), lanchas, jet ski, entre outros bens.

A fraude consistia em superfaturamento do preço de gases nas licitações para a Secretaria Municipal de Saúde. Além do sobrepreço a quantidade comprada estava acima da necessidade.

“Como há verba estadual sendo desviada nesse esquema descoberto pela Polícia Federal, o Ministério Público do Estado investiga a participação da prefeitura nessas fraudes”, explica o coordenador do NCIC, procurador de Justiça Nelson Medrado.

Os alvos das operações Filisteus 4 e Icarus foram a residência do prefeito de Marabá, Prefeitura e Secretaria de Saúde de Marabá, Prefeitura e Secretaria de Saúde de Parauapebas, a empresa de Parauapebas (Integral), bem como residências dos investigados em três municípios.

Participam das operações o procurador de Justiça Nelson Pereira Medrado (coordenador do NCIC) e os promotores de Justiça Milton Meneses (coordenador do Gaeco), Helio Rubens Pinho (Parauapebas) Juliana Dias Ferreira de Pinho Palmeira, (Muaná), Francisca Suênia Sá (Tucuruí), Mauro Guilherme Messias Santos (Goianésia), Francisco Charles Pacheco Teixeira (Breu Branco) e Cristine Magella Silva Corrêa (Marabá).

Texto: Edyr Falcão

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