Por Luiz Vieira
A Vereadora Eliene do PT solicitou via ofício ao Presidente da Câmara Josineto Feitosa um relatório com todas as informações referentes a construção do novo prédio. Tais informações serviriam apenas para a vereadora conhecer os gastos, os projetos da obra. Isso seria o mínimo. Imagine um visitante ficar deslumbrado com a magnitude daquele prédio e perguntar quanto custou? Seria constrangedor um vereador não saber essa informação.
Já se foram mais de 30 dias e até hoje a Vereadora não recebeu tal informação. O simples pedido causou um mal estar entre alguns vereadores e ex-funcionário da Câmara. Houve até membros do próprio PT preocupado e pedindo para ela retirar o pedido. Não entendemos o motivo de tanto alvoroço. Desde quando pedir informação é crime?
Essa reação fez esse blogger ficar encabulado. O que tem para ficar escondido nas despesas daquela obra? Será que tem algo de podre no ar? O fato é que aquela obra custou uma fortuna que não condiz com a realidade. Só o serviço de sonorização custou mais de 5 milhões de reais e nunca foi instalado. Até hoje as sessões estão sendo realizadas com um som improvisado locado e que falha a todo momento. A internet ainda não funciona e telefones não existem. E olhe que tudo já foi pago. O prédio que é muito bonito por fora está cheio de defeitos e com um acabamento de terceira. Quando chove alaga tudo e já houve até desabamento de teto. Até agora a obra não foi concluída pela Premium. E olha que o engenheiro responsável é o atual Secretário de Obras!
Agora mais do que nunca a sociedade precisa conhecer tudo o que foi gasto na obra. Há indícios fortes de desvio de recursos e enriquecimento ilícito do ex-diretor financeiro da Câmara, Wanterlor Bandeira. Acho que esse pedido para abrir a caixa preta não deveria ser só da Vereadora Eliene, e sim de todos os Vereadores que iniciaram nesse mandato.
Acorda Parauapebas. Transparência já!
Fonte: - www.blogdoluizveira.com.br
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