Bolsonaro, filhos e PF - Vigilância Aproximada
Ontem a PF chegou perto da família Bolsonaro, na Operação Vigilância Aproximada (aqui), o objetivo é um investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.
Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Angra dos Reis/RJ (1), Rio de Janeiro/RJ (5), Brasília/DF (1), Formosa/GO (1) e Salvador/BA (1), um dos alvos foi o filho 02, Carlos Bolsonaro, suspeito de pertencer ao núcleo político da organizaçao criminosa.
30 mil pessoas monitoradas
A suspeita é que se espionou mais de 30 mil brasileiros, usando a estrutura da Abin, no que já é o maior escândalo de arapongagem da história brasileira, a organização criminosa vigiava jornalistas, advogados, adversários políticos e membros do Poder Judiciário, até ministros do STF foram alvos dos bandidos.
Segundo a PF, a organização criminosa violou as seguintes normas: Lei n° 12.850/13, art. 2°; Lei n° 9296/96, art. 10; Código Penal, art. 154-A.
Proteger filhos investigados por crimes diversos
A suspeita também é que através do então chefe da Abin, Alexandre Ramagem, a estrutura do órgão foi usada para plantar informações em inquéritos para favorecer os filhos do ex-presidente Bolsonaro em várias investigações.
Produzir fakenews
A PF também suspeita que a Abin gerou relatórios fraudulentos para desacreditar as urnas eletrônicas e alimentar o 'gabinete do ódio', grupo criminoso que atua nas redes sociais espalhando 'fakenews'.
Também, há suspeita que monitoravam membros do Ministério Público que atuavam no caso Mariele Franco.
16 anos de cadeia
Em caso de condenação pelos crimes praticados no caso "Abin Paralela", o filho 02 do Bolsonaro pode pegar um pena que superaria os 16 anos de prisão.
Na bolsa de apostas, há quem diga que o filho 02 será o primeiro a ir pra cadeia!
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