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quinta-feira, 20 de maio de 2021

Passarinho na mira da PF, deputado bolsonarista é suspeito de ser o elo político de Ricardo Salles com mafiosos no Pará



PF mira um 'passarinho" paraense

Inconsequente e oportunista, Joaquim Passarinho, um deputado do centrão, está na mira da PF, o rapaz é o elo entre mafiosos interessados em invadir áreas ambientais no Pará e o ministro Ricardo Salles, alvo da 'Operação Akuanduba' (aqui).

Joaquim Passarinho prostitui o mandato popular que recebeu do povo paraense, reduz sua atividade parlamentar em deplorável lobby pra facilitar a vida de mafiosos que controlam garimpos ilegais e ameaçam a sobrevivência de várias etnias indígenas no Pará (leia aqui).  

O elo, a voz e a ponte de mafiosos com o governo federal

Joaquim Passarinho faz a ponte das máfias que tem como alvos áreas de proteção ambiental com o governo Bolsonaro.

No começo deste mês de maio, Joaquim Passarinho usou mandato que o povo do Pará lhe concedeu para articular uma reunião entre esses tipos de criminosos e o ministro do meio ambiente Ricardo Salles, o objetivo dos bandidos garimpeiros é invadir quatro unidades de conservação ambiental: as Flonas do Amana, do Crepori e do Jamanxim, além da APA (Área de Proteção Ambiental) do Tapajós. Juntas, as áreas têm 47.652 km², área equivalente à do estado do Espírito Santo (leia aqui).

Sobrinho de peixinho, peixinho é

O tio do deputado Joaquim Passarinho (PSD/PA), o famigerado Jarbas Passarinho, um dos expoentes da ditadura militar, reconheceu em 1993 que metade do povo de Catrimani, na Terra Indígena Yanomami (RR/AM), morreu por doenças na construção da rodovia Perimetral Norte, o genocídio dos povos indígenas, segundo a ONG Socioambiental atingiu indiscriminadamente várias etnias:
"A ditadura não escolheu etnia na hora de executar. Foram pelo menos 1.180 Tapayuna, 118 Parakanã, 72 Araweté, mais de 14 Arara, 176 Panará, 2.650 Waimi Atroari, 3.500 Cinta Larga, 192 Xetá, mais de 354 Yanomami, 85 Xavante de Marãiwatsédé". (leia mais aqui)

MPF quer saber 

O Ministério Público Federal (MPF) divulgou nesta quarta-feira (19) que abriu investigação para apurar os motivos do cancelamento, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), de uma operação contra a criação ilegal de gado na reserva biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, no Pará, planejada por mais de um ano, a operação para apreensão de mil cabeças de gado em uma área de 2,2 mil hectares desmatados ilegalmente (leia aqui no MPF).

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