Visita num dia e no outro: 25 mortes
Jair Bolsonaro visita o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no dia 5 de maio, fica na cidade até às 20:40, segundo a agenda oficial (leia aqui na EBC), no outro dia, 6 de maio, a cidade assiste a maior chacina realizada 'oficialmente' pela Polícia na sua história.
PCRJ entra pra ilegalidade e afronta as instituições
Além da violência em si, o número de mortes já mostra o total descompasso da operação com qualquer coisa pareceida com a lei, a "polícia civil" do RJ ingressou de vez na clandestinidade, pois sua ação no Jacarezinho viola a uma decisão do ministro Edson Fachin, Supremo Tribunal Federal (STF), de junho de 2020, na ADPF 635, onde foram proibidas operações policiais em favelas do Rio de Janeiro durante o período da pandemia de covid-19.
As operações policiais nas favelas só seriam permitidas em casos "absolutamente excepcionais", comunicando com antecedência ao Ministério Público.
A "polícia civil" resolve desobedecer uma ordem do STF, assassinando dezenas de pessoas, um dia depois da visita de Jair Bolsonaro ao governador do RJ.
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