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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

São Félix do Xingu/PA tem apenas 9,51% da população totalmente vacinada. O Pará tem 47%

Fonte: IBGE e www.saude.pa.gov.br/vacinometro
(acessado em 01/12/2021 ás 08h)

Marabá e São Félix do Xingu fracassam

São Félix do Xingu tem apenas 9,5% da sua população completamente vacinada (duas doses) e Marabá 19,97%. 

O governo do Estado liberou 120.097 doses da vacina para o município de São Félix do Xingu, mas a cidade aplicou apenas 22,71% dos imunizantes disponíveis. Já ao município de Marabá foram entregues 336.605 doses e o município utilizou apenas 222.682, a cidade tem mais de 113 mil doses aguardando para serem aplicadas.

Caso de intervenção

As dez maiores cidades do Pará detém mais de 41% da população do Estado, com cerca de 3.640.084 pessoas, São Félix do Xingu é a décima e Marabá a quarta com mais habitantes.

São Félix do Xingu e Marabá tem índices inaceitavelmente baixos de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid-19, mostrando que os gestores locais negligenciaram na vacinação da sua população, ou seja, fracassaram na execução da única política pública eficaz contra a pandemia.

Talvez seja o caso do governo do Estado decretar intervenção nos 2 municípios, ao menos na rede pública de saúde.

Parauapebas tem o segundo melhor índice

Parauapebas, com a quinta maior população do Pará, tem o segundo melhor índice de vacinação entre os dez maiores cidades,  ficando atrás apenas de Belém, a capital do Estado, que alcançou 71,87% de pessoas totalmente imunizadas.

Governador faz apelo e baixa decreto

Apesar dos esforços das autoridades estaduais, o Pará figura entre os piores do Brasil no ranking de população totalmente vacinada (vacinômetro aqui), essa situação levou o governador Helder Barbalho a enviar uma mensagem, anunciando que o Estado executará um amplo mutirão de incentivo à vacinação contra a Covid-19 em todos os municípios, também será publicado um novo decreto estadual com maiores restrições ao acesso de pessoas não vacinadas aos estabelecimentos públicos e privados, a fim de evitar a contaminação e a proliferação do novo coronavírus.

“Foi definido que vão ser criadas restrições para quem não se vacinou e feitas liberações para atividades que ainda estão restritas. Estamos estudando a possibilidade de liberar para 100% a ocupação de alguns espaços. Mas em compensação, o Estado vai intensificar a fiscalização e tornar proibida a entrada neles de pessoas que não se vacinaram.” (Ricardo Sefer, procurador-geral do Pará - aqui)

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