“Não havia sequer cheiro de sangue no lugar apontado. Já vi várias cenas de crimes e isso não é normal. Especialmente em chacinas deste tipo”, diz a Procuradora Federal que visitou a "suposta" cena da chacina
OAB requer afastamento dos policiais, mas silencia sobre o JUIZ que deu a ordem e simplesmente não adotou outras medidas preventivas para evitar esse tipo de resultado.
"A cena do crime deve ser preservada, mas os policiais envolvidos na chacina, retiraram os corpos e as armas do local", questiona promotora de justiça
E o JUIZ que ordenou a reintegração de posse sem adotar outras medidas pra evitar esse tipo de desfecho
Como um juiz determina uma reintegração de posse de uma fazenda, com todo o histórico de violência no estado, mas não ordena a filmagem da ação policial, é o questionamento principal que se deve fazer ao judiciário do Pará.
Não deveria o digno magistrado, por precaução, acompanhar a ação policial, pedir a lista dos policiais e equipamentos envolvidos. Juízes, hoje no Brasil, são "proativos", mas no caso, tão ortodoxos se revelam.
Diretor de Polícia do Interior é questionado
Durante a reunião o diretor de polícia do interior, João Bosco, foi questionado sobre a retirada dos corpos e das armas antes que ocorresse uma perícia no local do crime. Para a promotora Ione Nakamura, “a cena de crime é de extrema importância para se apurar as responsabilidades e foi citado na reunião que os corpos foram retirados do local e encaminhados para o hospital. Isso vai ser apurado pelos promotores que acompanham a situação”.
Provas adulteradas
Parece ridícula a a versão apresentada pela polícia do governo Jatene, mostrando fotos de armas no chão, já em Redenção, distante mais de 60 km da cena do crime, aliás, o local do crime foi destruído completamente pelos policiais.
A OAB/PA pede o afastamento dos policiais, mas o MPPA ainda não tomou qualquer atitude.
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