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quarta-feira, 29 de março de 2017

Parauapebas: O japonês, a entrevista e as 360 obras que ninguém viu

O ex-prefeito de Parauapebas e a entrevista que nunca existiu


A entrevista que não existiu no The Asahi Shimbun 

O japonês deu azar 

Numa quinta-feria de outubro de 2015, o ex-prefeito de Parauapebas recebia um jornalista japonês (leia AQUI), menos de um ano depois, num domingo de outubro, o Sr. VALMIR DA INTEGRAL perdia as eleições.

Nunca

Há quem diga, que a entrevista foi pura cena, nunca foi publicada em lugar nenhum, sequer uma notinha de rodapé no importante jornal japonês (pesquise AQUI no www.asahi.com)

Sem noção

O jornalista, Daisuke Igarashi, correspondente do The Asahi Shimbun, um dos maiores jornais do Japão, teve seu trabalho explorado pela então assessoria de comunicação da prefeitura de Parauapebas. Algo sem a menor noção, sem resultado para o município e para o então prefeito.

Já não se faz japonês como antigamente

A Ascom, na época, chefiada por Sérgio Ramos, tentou convencer a todos que um jornalista japonês, que já morou em Washington, Chicago e Tóquio, teria se impressionado com "prédios" em Parauapebas. Ao que tudo indica houve erro de tradução ou já não se faz japonês como antigamente.

Os daqui não ficaram

Pois bem, o cidadão japonês, viajado pelo mundo, com passagens por Tóquio, Washington e Chicago, ficou impressionado. Quem reside em Parauapebas, aquela pessoa humilde que veio daqui mesmo do lado, de cidades que nem Piracuruca-PI, Cabrobó-PE, Codó-MA, Capanema-PA, esse nem ligou.

360 obras e o japonês que se impressiona fácil

O "marqueteiro" que tentou vender a idéia de que um jornalista japonês ficou impressionado com os "prédios" de Valmir da Integral é o mesmo que tentou emplacar na cabeça dos moradores de Parauapebas  a existência de 360 obras.

Marketing não é feitiço

A Ascom do prefeito Valmir da Integral acreditava que marketing é a mesma coisa que "feitiço", encantamento, ou seja, não precisa ter base na realidade.

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