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terça-feira, 5 de abril de 2016

Parauapebas: governo e servidores - tão próximos e tão distantes

Servidores querem 14% de aumento, governo oferece 11,28% 


Leia AQUI - ASCOM Prefeitura

Foto: ASCOM



Proposta bem razoável

A proposta de reajuste salarial de 11,28% para o funcionalismo público municipal e o aumento no auxílio-alimentação de R$ 400,00 para R$ R$ 445,00 coloca uma saia justa no representantes sindicais dos servidores públicos de Parauapebas, indiscutivelmente trata-se de uma proposta bem razoável (leia AQUI - ASCOM Prefeitura).

Segundo membros do governo, à mesa de negociação, a proposta garante um ganho real de 11,65%, no período de 2013 a 2015.


Greve Geral no serviço público


Categoria mobilizada


Os representantes sindicais alegam que não se trata apenas de remuneração, exigem o cumprimento de outras pautas, cita-se a nomeação dos aprovados nos concursos públicos da prefeitura.


Gastos com folha

Os servidores dizem que a proposta do governo pode ser melhorada, embora o gasto do município com a folha de pessoal alcance os R$ 300 MILHÕES (leia AQUI no www.ctonline.com.br)


Mais efetivos e menos indicação política

A maior parte da despesa com a folha de pagamento se deve a quantidade de assessores, cargos comissionados e contratados temporários existentes na prefeitura,  o desembolso e a despesa com pessoal pode diminuir, mesmo com o aumento de 14% pleiteado pela categoria, bastando o município priorizar a contratação de servidores efetivos, cortando as "indicações políticas", diz um representante sindical.  


Mais negociação

Pedido 14%, oferecido 11,28%, o pedido de uma parte e o proposto pela outra estão mais próximos que a política faz parecer.

Mais negociação parece ser o melhor caminho, uma decisão pela radicalização e pela greve, último recurso do trabalhador para pressionar pelos seus direitos, poderá trazer prejuízos para todos, principalmente para quem precisa dos já precários serviços públicos.

Deve haver outra forma, no caso, os dois lados tem bons motivos para continuarem conversando.

3 comentários:

  1. Inteligência burra desses pseudos líderes, nem a toda poderosa Vale deu algum reajuste... acorda Sintep! Se eu fosse o Pregeito ia até as últimas consequências para provar que não há uma proposta melhor que essa.
    O direito de greve não pode ser confundido com anarquia e insensatez. Em outros países, Portugal por exemplo, existe o direito de greve, mas as faltas do servidor público é descontado os dias sem trabalhar, ou seja, os dias parados, o Sindicato que paga ou compensa os grevistas.
    Aqui no Brasil é essa pouco vergonha os caras fazem farra com nossos impostos... Grevam, ou melhor, muitos aproveitam para passear e vadiar mesmo. É uma vergonha!

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  2. que fique bem claro, que a proposta do governo, foi de 4% os 11,28% foi o ponto de partida deliberada pela assembléia dos servidores, tendo como representante o Sinseppar, esse percentual não representa nenhum centavo de ganho real, pois o mesmo se refere a inflação acumulada de 2015, sendo assim apenas uma reparação da perda, por força da lei eleitoral não podemos brigar por ganho real, por isso hoje em assembléia foi deliberado a aceitação só do Índice, mas continuando a categoria em estado de greve, até que o governo cumpra uma decisão judicial nivelando os salários dos servidores de acordo com seus cargos, caso não aconteça será deflagrada a greve geral, decisão de justiça é para ser cumprida mas a 3 anos esse governo vem nos enrolando, agora chaga.

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  3. Esses servidores da prefeitura são é folgado, vejo muita gente que não quer trabalhar, fica só enrolando e depois põe banca pra cima da gente, quem paga vocês somos nós que tralhamos, seus folgados, nós que recolhemos os impostos... vão trabalhar seus vadios...
    Um reajuste desse, nem Canaã deu, só ofereceu 6% e a Vale deu 0%... vão trabalhar que é melhor.

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