Por Ana Simplícia*
O Brasil está em
crise, crise moral, crise na moral política.
O Brasil está deixando um réu no Supremo Tribunal Federal surrupiar,
com apoio de uma imprensa monopolista, os votos de 54,5 milhões de eleitores para que uma Presidenta honesta tivesse um segundo mandato no mais alto cargo do Poder Executivo
brasileiro.
A crise é um momento que exige mudança, mas nunca será
mudança positiva para o país se essa mudança estiver liderada por um corrupto provado e
comprovado e seus capachos eleitos indiretamente pelo voto de legenda, pelos
partidos comprados e financiados por dinheiro de origem mais que suspeita. A mudança jamais será
positiva, quando violenta a Carta Magna.
A crise pode ser o momento
oportuno para as senhoras e senhores senadores debruçarem na análise do
processo fraudulento que lhes foi envida por um corrupto, uma marginal fora do
alcance da lei, inatingível até mesmo pela mais alta corte do
judiciário.
O processo de Impeachment da Presidenta Dilma golpeia não apenas um partido de esquerda e assalta
o cargo da primeira mulher eleita à presidência do Brasil, mas golpeia
principalmente a Constituição Federal.
Do Senado se espera o respeito à Constituição e ao povo, que
clama socorro à frágil e jovem democracia brasileira, mantendo válido o “voto
direto”. Sua ação deveria, sobretudo, primar pelo respeito à soberania popular
manifestada pelo voto da maioria dos brasileiros.
Sem a inocência de acreditar que as cadeiras do Senado estão
ocupadas por políticos que conseguiram o
mandato movidos por idealismo e compromisso com o povo brasileiro, mesmo assim
esse clamor popular deve ser respeitado, as Senadoras e Senadores devem eleger nessa
crise, não a opção de promover um vice presidente conspirador, dando lhe um
cargo através de um GOLPE DE ESTADO, mas eleger o respeito à Constituição e a Democracia
conquistada à duras penas e a ao custo de muitas vidas.
Já é bastante a vergonha que é modelo do sistema político,
que oportuna à comercialização de legendas, alienando votos de inocentes? Vejam
a imagem que classe política brasileira passa para o mundo, não somos nós o
povo. Atentem com humildade, elevem os melhores valores para solucionar por vez
essa crise, primem por valores da democracia. Aqueles, como: respeito,
coerência, compromisso com seus eleitores e com a soberania popular.
Nessa crise de moral na politica, pode-se questionar que
palavras podem ser proferidas, a despertar no Senado o compromisso e o respeito
ao voto do povo brasileiro. Que na mais profunda, humilde e útil inocência, vos
elegem a postos tão importantes no país, como é o e um mandato no Senado Federal.
O que se espera é o respeito à Carta Magna.
No Senado, a análise do processo de impedimento do mandato
da Presidenta, pode ser o momento de ganho, pois é oportuno libertarem-se das
chantagens de uma mídia monopolista, golpista (Leis dos médios já!) e viciado
em verbas públicas. Além do fato que é um grande momento que pode dar um basta
na descrença e falta de esperança do povo brasileiro na política e nos
representantes políticos (Reforma política já!), esses, que nada tem do povo a
não ser o voto.
* Ana Simplícia - jornalista, formada pela UEPB
Paraíba, mulher macho sim senhor!
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