QUEM PAGOU R$ 6 MILHÕES POR 40 MIL VOTOS NO PARÁ, EM 2014?
Eleição de 2014 para o governo do Pará, Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa. A meta era obter 40 mil votos, pagando R$ 150 por voto. Total da empreitada: R$ 6 milhões. O esquema foi acionado e os repasses feitos. As contas, meticulosas, na ponta da caneta, sobre a movimentação do dinheiro, foram anotadas. Tudo calculado para funcionar e obter os resultados três meses antes da eleição.
Em 10 de julho, foram liberados R$ 450 mil; em 20 de julho, R$ 600 mil; e no dia 30 de julho, mais R$ 516 mil. Valor total: 1 milhão 566 mil. No dia 10 de agosto, sairam R$ 400 mil; no dia 20, ainda de agosto, outros R$ 500 mil; e no dia 30, também de agosto, mais R$ 611 mil. Total: R$ 1 milhão 511 mil.
Os repasses foram ainda maiores em setembro, um mês antes da eleição, obedecendo ao seguinte critério: no dia 10, R$ 600 mil; no dia 20, mais R$ 700 mil; e no dia 30, cinco dias antes do pleito, R$ 1 milhão 621 mil. Total: R$ 2 milhões 921 mil.
Muita grana, não é? Claro, uma fortuna. E o leitor do blog deve estar se perguntando: onde foi isso? Quem liberou isso? Quem recebeu isso?
Resposta: o blog Ver-o-Fato só sabe que essa anotação, redigida em algum computador e depois impressa - assim como outras, mencionando repasses de dinheiro, sem falar em agendas escritas a mão - foi apreendida durante operação do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público, na prefeitura de Parauapebas e residências de ilustres figuras daquele município.
Está na hora de abrir essa caixa preta. Até para que isso não se repita na eleição de prefeito, em outubro deste ano.
A operação policial em Parauapebas rendeu farta documentação |
quem negociou muito esse tipo de tramoia foi Devanir esse é nota dez nesse assunto.
ResponderExcluira ptralhada tá na onda...
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