Parauapebas: pobre cidade rica do Brasil
Por Lúcio Flávio Pinto | Cartas da Amazônia – 6 horas atrás
Na edição da revista Veja de duas semanas atrás, em que a Petrobrás participou com anúncio de duas páginas, a prefeitura de Parauapebas, no Pará, inseriu o dobro: quatro páginas de “informe publicitário”, em encarte regional, para anunciar festivamente: “Uma das cidades mais promissoras do Brasil completa 25 anos”.
Poucas pessoas fora do Pará (e até muitas dentro do próprio Estado) desconhecem por completo a existência de Parauapebas. Nem por isso a proclamação ufanista deixa de ser verdadeira, para surpresa geral de quem leu o anúncio (e lê esta coluna).
Os números apresentados pelo encarte de propaganda atestam que Parauapebas é a 33ª cidade mais rica do país, considerando-se o Produto Interno Bruto. Seu PIB, de 2,1 bilhões de dólares, já é o segundo, maior do Pará, equivalendo à soma das riquezas produzidas pelos Estados do Acre, Roraima e Amapá, todos da região norte do Brasil.
Já o PIB/per capita de Parauapebas (parte da riqueza que cabe a cada habitante do município) vai para o topo do ranking nacional. Deixa para trás São Paulo, que é a maior cidade do continente e das maiores do mundo, além da capital do país, Brasília. Parauapebas (nome do principal rio da região, inspirada em designação homônima de um rio de Minas Gerais) é também o município que apresenta o maior superávit na balança comercial brasileira.
Com todas essas grandezas, Parauapebas é a 4ª cidade do interior do Brasil com maior potencial de consumo. O prefeito Valmir Mariano, que assumiu o cargo em 1º de janeiro, fez o anúncio para declarar que vai aproveitar esse potencial, ao invés de desperdiçá-lo, como de regra. Sua administração acaba de lançar o Programa de Desenvolvimento Estrutural com horizonte de vigência até 2025, quando a população, hoje de 160 mil habitantes, deverá chegar a 500 mil.
Parauapebas se torna, assim, o primeiro município paraense (e um dos poucos no país) a tentar um planejamento de longo prazo em muitos e muitos anos. Nem a capital, Belém, possui uma ferramenta dessas. Não li o programa e por isso ainda não posso avaliá-lo.
O que se destaca logo é que a prefeitura parte para um programa, sem um plano, que lhe daria visão mais ampla e duradoura, se bem feito. Parece ser um contraste entre proposições “estruturantes” (conforme o jargão do momento) para uma década e meia de vigência e medidas de natureza administrativa, fiscal e tributária.
Os números de Parauapebas em apenas meio quarto século de vida política independente impressionam. Mais impressionante, contudo, é o contraste entre essas grandezas físicas e a realidade econômica e social do município. Se a prefeitura enriqueceu e os imigrantes mais bem qualificados que atraiu fizeram seu pé de meia, o cotidiano não expressa esses seus títulos de riqueza.
A explicação é óbvia: Parauapebas é a sede do maior empreendimento extrativista mineral do planeta. Os 120 milhões de toneladas de minério de ferro que Carajás exportou no ano passado multiplicaram as rendas que circulam na China, no Japão e em outros locais do mundo.
Mas não, na mesma proporção, a dos moradores de Parauapebas, cuja qualidade de vida está muito distante de corresponder às suas estatísticas físicas e econômicas. As grandezas que comemoram podem vir a ter a duração do apito do trem da Vale se essa rota de escoamento de seu grande recurso, não renovável, não mudar.
Não sei se o programa do prefeito Valmir Mariano aborda, enquadra e direciona esse aspecto. Mas sua propaganda em Veja o ignorou. A omissão frustra as esperanças das suas promessas e a credibilidade das suas palavras?
O cotidiano da cidade parece indicar que sim. Enquanto a periferia incha na pobreza, as áreas centrais da cidade exibem um fenômeno típico das grandes cidades: o congestionamento de carros. Só nesse aspecto é que, de fato, Parauapebas, com seus 150 mil habitantes, se aproxima da parte mais rica do Brasil.
Fonte: Yahoo - clique e leia
Como que iria mencionar um plano de governo se isso nem existe. O plano é roubar e roubar.
ResponderExcluirA improbidade administrativa é clara e o Ministério Público não faz nada na cidade mais rica do Pará. Que mantém o ministério público quietinho.
ResponderExcluir"Não sei se o programa do prefeito Valmir Mariano aborda, enquadra e direciona esse aspecto. Mas sua propaganda em Veja o ignorou. A omissão frustra as esperanças das suas promessas e a credibilidade das suas palavras?" (Lúcio F. Pinto)
ResponderExcluirO plano de governo do prefeito Valmir da Integral é roubar. O jornalista LFP acredita em Papai Noel? Valmir da Integral já desviou mais recursos nesses 5 meses de governo que Darci nos 8 anos.
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ResponderExcluirLindolfo, alguem ai perguntou como o Celio (...) pagou a reportagem da Veja? Alguem ai ja viu alguma das obras q ele disse qe iria por na rua? A unica coisa q se ve e que o governo esta sem planejamento. Nao tem nada previsto para a saude, obras, educacao, nada. O que esse forasteiro veio fazer em nossas terras? Fora Celio Costa.
ResponderExcluirDepois dessa bobada na Veja a cabeça do Jorge Vieira foi rifada. Já é um zumbi na ASCOM. Não é pra menos, já são várias representações poR improbidade contra o prefeito Valmir. O Jorge Vieira comeu mosca ao produzir o material publicitário para a revista Veja e complicou a vida do destrambelhado Valmir.
ResponderExcluirErrou quem disse que o velho precisava de oposição, os seus secretários ferram com ele. Ciza, Jorge, Rômulo, Chico Cabrita, Maquivalda e o maioral de todos, o homim do Tocantins, o grande PHD, com livros adotados na USP e em Harvard, segundo o blogueiro de aluguel de Parauapebas, o grande embusteiro CÉLIO COSTA.
Nos últimos anos de governo do Darci as denúncias de prováveis falcatruas se concentravam em um só homem. Hj, o que dizem pelos 4 cantos da cidade é que não há concentração de indícios de irregularidades e sim "pulverização" desses eventos na maioria do governo.
ResponderExcluirNos últimos anos de governo do Darci as denúncias de prováveis falcatruas se concentravam em um só homem. Hj, o que dizem pelos 4 cantos da cidade é que não há concentração de indícios de irregularidades e sim "pulverização" desses eventos na maioria do governo.
ResponderExcluirNão tem como não culpar o Célio Costa por tudo de ruim que acontece no nosso município. Esse homem é CÂNCER!
ResponderExcluirDepois do pagamento dos 22milhões ao Pazzinato, o senhor prefeito Valmir Mariano, ficará com dificuldade de cobrar lisura e transparência de seus secretários, já que pagou porque quis. A cidade está sem água, sem esgoto, sem transporte decente, sem remédio no hospital e, pior, sem comando, mas foi "doado" uma fábula a um advogado.
ResponderExcluirNós que ganhamos uma merreca de salário de 1.200,00 por mês na PMP pra sustentar nossas famílias ficamos imensamente chateados com o que está ocorrendo na prefeitura.
ResponderExcluirEsse Lúcio Flávio deveria se informar melhor sobre nossa cidade pra depois falar as coisas,parauapebas já ultrapassou 250 mil habitantes e ele diz que tem 150 mil,e o nome da cidade e foi dado pelos índios e significa rio de águas ......,, (calmas ou razas)nao me recordo agora nao tem homônimo nenhum com minas gerais lá em minas a cidade se chama paraopeba com "O" e sem o "S" e aqui se chama parauapebas bem diferente!portanto senhor Lúcio Flávio vá pesquisar melhor antes de sair escrevendo.
ResponderExcluirMeu caro vc é que deveria se informar melhor. Ele está se referindo a dados oficiais do IBGE, e para um pesquisador o que vale não é o achismo e sim o que está escrito em fontes oficiais. Mostre onde está escrito que aqui tem 250 mil habitantes!!!!
Excluironde tem o botão de curtir nessa msg...
ExcluirCaro anônimo basta vc pesquisar quantos eleitores parauapebas teve nas ultimas eleições,que já passou de 100 mil ai vc soma com os menores de 16 anos e com os que nao votam aqui!oque vc acha?
ExcluirGanha-se muito mal na Prefeitura, pois um técnico administrativo percebe em média R$ 1.200,00 mensal. É um salário baixo se considerarmos a pujante arrecadação do município, tendo em vista que a mineradora Vale e suas empreiteiras oferecem salários mais atrativos a seus empregados que, quando muito possuem apenas o ensino fundamental. A PMP tem aprox 10 mil servidores dos quais, mais ou menos 7.000mil (portanto, mais da metade), "entrou pela janela". Esta infeliz e anticidadã prática do "compromisso de campanha" resulta no malfadado cabide de emprego, comprometendo, além da qualidade técnica dos trabalhos, o valor da folha de pagamento, desculpa esfarrapada do governo em relação ao valor legal da folha de pagamento. Tudo isso desistimula o servidor concursado a permanecer na PMP e este se vê forçado a prestar concurso para outras intituições, o que vem ocorrendo com bastante frequência, tendo como exemplo maior a evasão no DMTT, além de que não há perspectiva de melhora substancial de salário e ainda a ausência de um Plano de Carreira e Salários. E para aquele que "se matou de estudar"... "que suou a camisa" o que mais "machuca" é que sai governo entra governo e os melhores cargos, os de salários mais altos, os de chefia, sempre ficam com os que vêm pendurados nos novos donos do poder. Esses novos chefes, oriundos na maioria da iniciativa privada, podiam até na campanha levantarem a bandeira de seus partidos bem altas, mas, tecnicamente, ficam aquém do que se espera para ocupar um cargo na Administração Pública.
ResponderExcluirConcordo plenamente com voce meu caro,esse governo esta totalmente perdido ,eles reclamavam tanto do governo passado que nada, fazia. E estamos a cinco meses deste governo e nada foi feito, tem um secretario de obras que nao sabe nem disseri asfalto de terra vermelha ,na semana passada deixamos um comentario neste blog, sobre a rua airton sena no bairro nova vida, a semob ate que agiu rapido so que ao inves de colocar asfalto nos buracos colocou terra vermelha ,os moradores ja nao aguentam mais com tanta poeira,quando a gente passa por aquela rua agente chega a pensar que estar no pleneta marte.
ResponderExcluirCONFIRAM : O Prefeito, o Célio Costa e sua trupe e outros secretários estão de "FLOZÔ" nos hoteis, nas sua chácaras, nas fazendas, nas casas de praia e nas piscinas. Mas nós - OS ESCRAVOS - tamos "ralando" aqui na prefeitura. Pelo menos o Darci não era tão egoísta assim...viajava mas os ESCRAVOS folgavam.
ResponderExcluirObs. - É que o Walmir acha que a PMP é uma extensão da sua fábrica.
DESPESA SÓ DE UM HOTEL EM MAIO/2013 R$ 160.000,00
Excluirsai logo dai Jorge viera deixa outra pessoa mostrar seu trabalho, ou vai publicar outra mataria do velhote na revista do Paquistão, da xexenia, ou do Sudão, quem sabe que eles querem saber de parauapebas kkkkkkkkkk
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