Em Parauapebas: contratação suspeita de um advogado, sem licitação, por cifras que podem chegar a R$ 160 milhões, não desperta interesse do MP que mantém a investigação nas gavetas
Jáder Alberto Pazinato foi contratado pelo prefeito DARCI LERMEN nos idos de 2006, às escondidas, nem o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará conhecia a contratação, apenas em 2012 é que este Tribunal cadastrou o referido contrato, mas estranhamente, num evidente conluio entre gestor público fiscalizado e órgão fiscalizador, o TCM limitou-se a multar o prefeito Darci, quando deveria ter negado eficácia ao suspeito contrato e acionar o Ministério Público para apurar eventuais irregularidades.
Como um contrato que envolve o pagamento de R$ 160 milhões não tem qualquer rigor na análise dos seus termos pelo órgão fiscalizador, como um município assume um compromisso de R$ 160 milhões e o TCM é assim, tão negligente?
Quando a contratação do advogado PAZINATO pelo municipío de Parauapebas é narrada, por esse Brasil afora, o espanto é geral, perplexidade que aumenta quando acrescenta-se o fato de que o Ministério Público local tem conhecimento e até abriu uma procedimento administrativo, mas nunca, nesses 2 anos, noticiou qualquer medida efetiva para investigar a suspeita pactuação.
Pois bem, agora a inércia ministerial foi denunciada no Conselho Nacional do Ministério Público, onde os cidadãos parauapebenses esperam ansiosamente que a situação tenha um solução definitiva e legal, com a devida responsabilização de todos os envolvidos.
Foi requerido ao Conselho Nacional do Ministério Público os nomes do promotores que passaram em Parauapebas e que deveriam ter atuado no caso, requereu-se ainda que seja relatados os atos que cada promotor efetuou no procedimento investigatório que foi aberto em agosto de 2011.
Mas não é apenas essa investigação que dormita nas gavetas do MPPA envolvendo políticos da cidade mais rica do Pará, tem mais, noutras sequer o MPPA se dignou a instaurar qualquer procedimento.
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