Segundo esse amigo, que viria a se tornar secretário no governo Valmir, a cidade tinha começado pela fase dos fundadores da “pátria”, referindo-se ao grupo de Faisal/Bel, teria passado pela fase dos salvadores da “pátria”, referindo-se ao grupo de Darci/PT, e naquele momento estaria dando início a terceira e última fase de seu desenvolvimento, a fase do administrador da “pátria”, referindo-se a Valmir da Integral. Essa classificação era uma forma de relacionar o momento histórico da cidade com o modelo do discurso adotado por cada grupo político.
Apesar de achar essa analogia historicamente honesta, o erro é evidente: Valmir da Integral não inaugurou nenhuma nova fase, pois não conseguiu, sequer, manter o ritmo de desenvolvimento deixado por seu antecessor. Fez tudo regredir. Sob sua gestão Parauapebas perdeu recursos da cota-parte de ICMS, viu o desemprego assombrar a cidade e o Gaeco não saia da porta da prefeitura, para ficar apenas no trivial.
Passamos, sim, pelas fases dos fundadores e salvadores, entretanto jamais iniciamos a fase dos administradores da “pátria”.
Mesmo reconhecendo a existência de problemas, é inegável o progresso da cidade sob as gestões de Faisal/Bel e Darci Lermen. Os fundadores e os salvadores tiveram e têm importância para a história da cidade, mas todo ciclo tem um fim e o momento é de fechar um para iniciar outro.
Parauapebas, enfim, deverá entrar na fase dos administradores. Caberá a Darci a honrosa responsabilidade de passar o bastão para a nova geração de políticos que dará continuidade ao processo de desenvolvimento da cidade.
Para isso, Darci deverá escolher aquele que personificará esta nova fase em que o município deverá entrar, aquele que dará uma cara para o novo momento.
Nesse processo de escolha, Darci não pode esquecer dos conselhos de Nicolau Maquiavel em “O Príncipe”, quando alerta: “o ministro que procura sempre em todas as suas ações seu próprio interesse nunca será um bom ministro, não merecendo confiança. Quem é ministro nunca deve pensar em si próprio, mas sim no monarca”.
Portanto, não se pode tergiversar: dos pré-candidatos da base governista, apenas um encarna todas as qualidades requeridas para o momento, inclusive em relação ao valioso conselho de Maquiavel. Dito isso, afirmo sem titubear, a melhor escolha para o momento e para o futuro político do próprio Darci Lermen é o vereador Rafael Ribeiro.
As credenciais estão postas: jovem, vontade e coragem para fazer mais e melhor, flexibilidade política, hábil administrador, único pré-candidato a prefeito nascido e criado na cidade e, a mais importante de todas as características, fiel aos seus compromissos e padrinho político.
Não há o que discutir, entre as escolhas possíveis, o filho de Parauapebas é a melhor.
* Sinvaldo Braga é Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal.
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