O crime organizado agradece, os Yanomami padecem
O mundo todo sabe que as aeronaves utilizadas por garimpeiros e fazendeiros na Amazônia transportam clandestinamente ouro extraído ilegalmente e drogas ilícitas dos cartéis que atuam na região.
A pequena mineração é sinônimo de violência, pobreza e destruição, um braço do crime organizado na Amazônia, o mundo todo sabe, exceto a juíza Maria do Carmo, amiga da família Bolsonaro, ela concedeu salvo-conduto a membros de uma quadrilha proprietária de aviões que atua em terras Yanomami, a decisão judicial é mais um estímulo para continuar a pilhagem dos recursos naturais nas áreas indígenas, tudo com apoio do próprio presidente brasileiro, já denunciado no Tribunal Penal Internacional (leia aqui).
Pela decisão da juíza Maria do Carmo, também apelidada de 'Tia Carminha', os marginais poderão acessar até 50% dos valores e bens bloqueados pela Justiça Federal de primeira instância, em Roraima.
O que diz a Justiça, o MPF e a PF
A decisão da 'tia Carminha' contraria o bom senso e só beneficia a criminalidade.
A Justiça Federal em Roraima, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal fizeram a sua parte no combate ao grupo criminoso, os marginais beneficiados pela 'tia Carminha' são especializados no transporte aéreo de insumos necessários à extração de ouro nos garimpos ilegais de Roraima e na sua comercialização, segunda concluiu a investigação.
As medidas cautelares de busca e apreensão de documentos, de bloqueio judicial dos helicópteros e de ativos financeiros são imprescindíveis para conter o grupo criminoso (leia aqui-JB).
'Tia Carminha' liberou 50% para a quadrilha.
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