Efetivo dos rebanhos de Parauapebas diminuiu em 2022, mostra IBGE
Capital do Minério percebeu retração em mais de 1.300 cabeças de gado bovino de um ano para outro. Apesar disso, agropecuária local movimentou R$ 11,3 milhões em commodities
O número de bois e vacas nos pastos do município de Parauapebas encolheu de 2021 para 2022. É o que mostra a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quinta-feira (21) e cujos microdados o Blog Sol do Carajás bisbilhotou.
A pesquisa revela que o rebanho bovino parauapebense caiu de 134,3 mil cabeças para 133 mil. Ao todo, o efetivo do rebanho diminuiu em exatas 1.315 cabeças, o que causa impacto de R$ 6,5 milhões na já frágil agropecuária que a Capital do Minério possui. O IBGE, no entanto, não explica as razões pelas quais houve queda no rebanho local.
O efetivo de galináceos também despencou em 6.400 unidades, passando de 62,4 mil em 2021 para 56 mil em 2022. Queda também no rebanho equino, que passou de quase 4,1 mil cabeças para 3,9 mil. Rebanhos ovino (-36), bubalino (-29) e caprino (-5) também registraram decrescimento.
Apenas o efetivo de porcos de Parauapebas pode comemorar crescimento, tendo passado de 5,9 mil cabeças para 7,1 mil, com destaque para as matrizes de suínos, que passaram de 1,7 mil para 2 mil.
Apesar do encolhimento da maior parte dos rebanhos, o valor da produção de origem animal cresceu, uma vez que a alta inflação em 2022 impactou na valorização da cesta do universo agro, de maneira que o faturamento proporcionado pelas commodities rurais passou de R$ 9,794 milhões para R$ 12,043 milhões, com destaque para o leite, que passou de R$ 9,08 milhões para R$ 11,341 milhões.
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