CORONAVÍRUS - FIOCRUZ

CORONAVÍRUS - FIOCRUZ
TIRES SUAS DÚVIDAS SOBRE A PANDEMIA

quinta-feira, 18 de junho de 2020

PARAUAPEBAS: MP pede a suspensão dos direitos políticos do ex-prefeito Valmir da Integral, envolvido em nepotismo




MP pede a suspensão dos direitos políticos de Valmir da Integral

O ex-prefeito Valmir da Integral foi denunciado pelo Ministério Público por prática de improbidade administrativa, ele é acusado de nepotismo juntamente com a ex-secretária de administração Leudicy Leão e o seu esposo, Zoênio Raimundo.

O Ministério Público quer a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos. 

Caso a Justiça acate os argumentos do Ministério Público, o ex-prefeito terá uma eventual candidatura em 2020 totalmente 'sub judice', devido a suspensão dos direitos políticos, isto vindo a se confirmar em segunda instância no Poder Judiciário, Valmir da Integral entraria em definitivo no rol dos 'ficha suja' e não conseguiria seu registro na Justiça Eleitoral ou que venha a ser eleito não poderia assumir o cargo de prefeito de Parauapebas. 

O caso

Com base nos autos de uma ação popular (aqui), o Ministério Público constatou o uso da máquina pública pelo ex-prefeito em benefício da sua secretária de administração, a documentação anexada pelo próprio município de Parauapebas não permite dúvidas sobre os ilícitos perpetrados pelo ex-prefeito Valmir da Integral e pela ex-secretária Leudicy Leão em benefício do esposo desta última, no período de 23 de março a 31 de agosto de 2015.

O casal, Leudicy e Zoênio, era amigo de longa data do político Valmir da Integral e foram empregados na empresa do ex-prefeito, de onde saíram diretamente para ocupar cargos na máquina do então governo municipal.

"O Ministério Público do Estado, por meio do 4º promotor de Justiça de Parauapebas, Emerson Costa de Oliveira, ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito, Valmir Queiroz Mariano, a então titular da Secretaria Municipal de Administração, Leudicy Maria Leão, e seu esposo Zoênio Raimundo dos Santos Silva, pela prática de nepotismo na administração pública.

Na ação a Promotoria requer a condenação dos envolvidos nas sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, com a suspensão dos direitos políticos; a perda da função pública; pagamento de multa civil; e ressarcimento integral do dano, conforme cálculo do prejuízo ao erário". (Leia no MPPA - clique aqui)

Nenhum comentário:

Postar um comentário