Governo do Pará tenta conseguir investimento do NDB, o banco do BRICS
O governador do Pará, Hélder Barbalho, enviou uma equipe de técnicos para realizar um série de reuniões com os representantes do banco do BRICS, o New Development Bank (NDB), o gestor paraense tem a exata noção das dificuldades que o Brasil enfrenta na comunidade internacional, devido ao isolamento provocado pelo presidente Bolsonaro, a situação ficará ainda mais grave depois do trágico e paranóico discurso proferido por ele no plenário da ONU, na abertura da 74a Assembléia Geral, no último dia 24.
A equipe do governo do Pará, chefiada por Hana Ghassan, também terá reunião com representantes do Banco Mundial.
Está claro para Hélder Barbalho e demais governadores que eles terão de assumir as negociações diretamente, tanto no Banco do BRICS quanto no Banco Mundial, não pode contar com o governo federal, pois desde Temer, pior ainda com Bolsonaro, os danos causados à imagem do país são irremediáveis, o ministro das relações exteriores do Brasil é motivo de vergonha para os demais diplomatas do Itamaraty e alvo de chacota em toda parte.
Com bons projetos e mostrando que não estão associados ao governo federal, pelo contrário, estão sendo prejudicados pela postura do Bolsonaro, os governadores da Amazônia e do Consórcio Nordeste tentam romper o isolamento internacional no qual o próprio presidente colocou o Brasil.
O governadores tem boas chances de êxito.
9 bilhões de dólares e 35 projetos
O NDB - Novo Banco de Desenvolvimento - do BRICS tem 35 projetos aprovados no valor de US$ 9,2 bilhões, representando uma carteira equivalente a quase a metade dos empréstimos do Banco Mundial em 2018.
Em 2019, já foram aprovados mais cinco novos projetos, total de US$ 1,2 bilhão (aqui - BRICS).
Brasil na lanterna
Os país que mais receberá recursos do banco do BRICS neste ano é a China, com 34% dos empréstimos aprovados pelo NDB.
A Índia vem em segundo com 27,3%. Rússia e África do Sul ficaram com com 16% cada.
O Brasil ficou em último lugar, perdeu credibilidade com Temer e a situação piorou com Bolsonaro, é o menor valor, totalizando aproximadamente 621 milhões de dólares, apenas 6,7%.
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