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terça-feira, 21 de julho de 2015

Laudo da Polícia Civil do Pará tem premissas equivocadas e, estranhamente, nada disse sobre as ilegalidades na desapropriação

Elaborado a partir de premissas equivocadas para o caso, o Laudo da Polícia Civil nada esclarece, mesmo assim aponta que financiador de campanha de VALMIR DA INTEGRAL foi beneficiado com indenização milionária.

Mesmo em LAUDO imprestável e cheio de equívocos, indenização compromete prefeito e financiador de campanha.

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A Polícia elabora laudo que nada esclarece, apenas confunde. Por exemplo, o laudo não aponta os motivos de Hamilton Ribeiro ter declarado em cartório que "pagou" em agosto apenas R$ 400 mil pela sua parte na área, sendo que em dezembro e janeiro recebeu mais de R$ 7 MILHÕES.  O laudo não aponta se na data já havia a urbanização do "suposto loteamento". Quanto ao procedimento desapropriatório em si, o laudo nada diz, a POLÍCIA CIVIL DO PARÁ nada, absolutamente nada, esclareceu com o seu laudo. Na verdade, a diferença entre o LAUDO da Polícia e os laudos do VALMIR DA INTEGRAL é apenas que a polícia apontou a NBR correta. Lamenta-se que a PCPA nada tenha esclarecido, mais uma vez. 
Entenda o caso

Um terreno que em fevereiro custou R$ 100.000,00 (cem mil reais), em dezembro do mesmo ano foi indenizado pelo prefeito de Parauapebas por mais de R$ 15 MILHÕES, detalhe, a indenização beneficiava o seu principal financiador de campanha. Em qualquer lugar do Brasil, isso já teria resultado em "xilindró" para os envolvidos, infelizmente no Pará as coisas são diferente, que nem diria o embaixador do EUA, um oeste, um "faroeste". Uma vergonha.

Tudo mantido sob sigilo, eles não queriam que Parauapebas soubesse 

A partir do vazamento das irregularidades, o prefeito de Parauapebas empreendeu uma série de ações e intensa campanha "enganatória" junto a imprensa tutuzeira e açucarada de Parauapebas, para tentar mascarar a realidade dos fatos. 

Loteamento irregular

O laudo parte de premissas falsas que o torna imprestável, não demonstrando se na data da aquisição do imóvel pela prefeitura a área estava regularizada como loteamento urbano e com a devida infraestrutura legalmente exigida, o que por si já confirmaria que a área valia aproximadamente o que o Sr. HAMILTON RIBEIRO pagou por ela naquela data e não o que VALMIR DA INTEGRAL acordou com o seu financiador de campanha, ou seja, R$ 15 MILHÕES, cerca de vinte vezes mais.

Procedimento administrativo 

O que se espera da POLÍCIA CIVIL DO PARÁ é uma perícia nos documentos constantes da desapropriação, como por exemplo, explicar o fato das imobiliárias terem elaborado os seus laudos na mesma data. 

Infelizmente, a POLÍCIA CIVIL DO PARÁ nada esclareceu sobre as fraudes e os supostos crimes que envolvem essa vergonhosa desapropriação.

Quebra de sigilo bancário, telefônico e fiscal dos envolvidos 

Evidente, a POLÍCIA CIVIL DO PARÁ, no momento certo, apresentará o resultado da quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico de todos os envolvidos nessa nebulosa negociação, alguém tem dúvida disso, ou seja, que a POLÍCIA CIVIL DO PARÁ já tenha quase concluído essas investigações?

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