Em cumprimento a mais uma etapa da "Operação Filisteu", coordenada pelo Ministério Público do Estado (MPPA), uma nova ação conjunta do Núcleo de Combate à Improbidade Administrativa e a Corrupção (NCIC) e Promotoria de Justiça de Parauapebas, , com apoio do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) , desta vez levou à prisão o vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, Josineto Feitosa (SDD).
Participaram da ação o procurador de Justiça Cível Nelson Pereira Medrado e os promotores de Justiça Milton Menezes, Hélio Rubens e Harrison Bezerra.
Josineto é um dos quinze alvos investigados pelo MPPA por suspeita de corrupção na Câmara Municipal. Ele foi preso na sua residência nesta quarta-feira (1°), durante a segunda fase da operação Filisteu, deflagrada no último dia 26 de maio.
“Josineto forneceu certidão falsa atestando a aptidão técnica de uma empresa, e com base nesse documento, a empresa conseguiu participar de um certame licitatório realizado pela prefeitura, num esquema popularmente conhecido como venda de pasta, vultosa quantidade de documentos apreendidos durante a Filisteu vão permitir que a gente tenha a dimensão dessa cadeia criminosa, quem participa efetivamente e quem vem se beneficiando do dinheiro público”. Ressaltou Hélio Rubens.
Feitosa é suspeito de fraudar licitações na prefeitura de Parauapebas. Além do vereador, seu cunhado e assessor parlamentar Herbert Herland Matias de Gomes, também teve a prisão decretada, mas ainda não foi localizado, o advogado dele informou à promotoria que ele vai se apresentar, mas é considerado foragido da Justiça.
"A licitação foi organizada por Josineto e executada por Herbert, que atuava como seu braço direito e ainda existem denúncias de intimidação contra testemunhas desses casos de fraude”, complementa Rubens.
Com Josineto Feitosa, a Filisteu soma 4 prisões, em maio os vereadores Odilon Rocha de Sansão (SDD) e José Arenes (PT) e o empresário Edimar Cavalcante foram presos por improbidade administrativa na câmara de vereadores.
O vereador Feitosa prestou depoimento ao Ministério Público
“Josineto confirmou em seu depoimento que os contratos do executivo em Parauapebas não estavam sendo executados como contratados inicialmente, por exemplo, haviam contratos de motoristas, mas na realidade nenhum prestava o serviço. Nós temos diversos tipos de provas sobre o esquema multimilionário de fraudes no município, a documentação apreendida pela operação está sob análise do Tribunal de Contas da União e tem nos apontado diversas irregularidades” explicou Medrado.
Desde sexta-feira (26) foi preso em Parauapebas um homem conhecido por Jonas, que dizia ter proximidade com o MPPA, se identificando inclusive como assessor do órgão. Ele é acusado de extorsão, se dirigia aos acusados do esquema municipal e oferecia-se para fazer a mediação entre os acusados, dentre eles o prefeito e o órgãos que investigam as fraudes em Parauapebas.
“O Ministério Público do Estado do Pará está trabalhando com afinco em suas promotorias, e continuaremos até desbaratar toda esta quadrilha” afirmou o procurador.
Jonas permanece sob prisão preventiva e já foi transferido para Belém.
Até amanhã (3), Nelson e Rubens ouvirão mais depoimentos, em seguida tomarão as medidas cabíveis para fechar o cerco contra os integrantes da quadrilha.
Texto: Karina Lopes (graduanda em jornalismo), com informações da PJ de Parauapebas
Revisão: Edyr Falcão
Fotos: PJ Parauapebas
É pra fazer um limpa destes bandidos na cidade.
ResponderExcluirCalma, ainda faltam dois vereadores, dois empresarios,e o chefe da quadrilha, o seu Valmir da Imoral, irem fazer companhia ao Odilon no xilindró,kkkk eu acho é pouco Gaeco neles!
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