Bolsonaro montou uma organização criminosa
Depois de um minuncioso trabalho e quase 2 anos de investigação, a Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (4) o meliante Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas, apresentando o seu relatório para o ministro Alexandre Moraes.
Embora tenha indícios que as jóias foram presentes 'escolhidos' em virtude da venda de refinarias da Petrobras, a PF não adotou essa linha de investigação por enquanto, mas concluiu que Bolsonaro operou o funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o o seu governo.
Michele ficou de fora, por enquanto
O trabalho da PF ainda continua, foram 11 pessoas envolvidas na organização criminosa chefiada por Jair Messias Bolsonaro, não foi descartada um futuro indiciamento da sua esposa, Michele Bolsonaro.
A penas somariam até 32 anos e 3 meses mais multa
A lista de crimes praticados pelos membro da organização criminosa vai de peculato (2 a 12 anos de prisão), passando por associação criminosa (5 a 10 anos de prisão), advocacia administrativa (1 a 3 meses de prisão) e finalizando na lavagem de dinheiro (3 a 10 anos de prisão).
Já Bolsonaro foi indiciado pelos crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, podendo pegar até 32 anos de prisão.
Veja os nomes dos integrantes da organização criminosa que foram indiciciados pela PF:
- Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro, pelos crimes de apropriação de bens públicos e associação criminosa
- José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia, por apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro
- Julio César Vieira Gomes, auditor-fiscal e ex-secretário da Receita, pelos crimes de apropriação de bens públicos, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia administrativa
- Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro, por apropriação de bens públicos e associação criminosa
- Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, pelo crime de lavagem de dinheiro
- Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque, por apropriação de bens públicos e associação criminosa
- Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, pelos crimes de apropriação de bens públicos, associação criminosa e lavagem de dinheiro
- Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação, por lavagem de dinheiro e associação criminosa
- Frederick Wassef, advogado do ex-presidente, por lavagem de dinheiro e associação criminosa
- Mauro Cesar Lourena Cid, general da Reserva do Exército, por lavagem de dinheiro e associação criminosa
- Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro, pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa
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