Rachadinha: 'Tiro ao Álvaro'
O Ministério Público do Pará deu um 'Tiro ao Álvaro' nas escandalosas contratações temporárias da prefeitura de Parauapebas, mas acertou no que nem imaginou.
Na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), além das odiosas práticas anti-ambientais, há indícios que na folha de pagamento do órgão esteja ocorrendo a famigerada 'rachadinha' nos 'salários' dos contratados temporários.
Na Semma e no Prosap os indícios são contundentes.
Analista ambiental
Em toda a prefeitura, o cargo de Analista Ambiental tem 70 profissionais, apenas 7 são servidores efetivos, 63 são contratados.
Rachou geral
A 'secretaria anti-ambiental' de Parauapebas/PA é controlada e conduzida por interesses da baixa política, foi cedida pra um vereador apadrinhar os seus aspones, os indícios e suspeitas no órgão parecem 'Tábua de tiro ao Álvaro, Não tem mais onde furar' (aqui).
Pior
As contratações temporárias premominam na Semma, os indícios de rachadinha dominam o órgão, parece o gabinete do Flávio Bolsonaro quando o rapaz era deputado estadual das milícias cariocas, na Alerj (aqui).
Os números são estarrecedores, tem 48 cargos de Analista Ambiental na Semma, 43 são ocupados por contratações temporárias. O provimento precário retira toda a autonomia dos servidores.
A Semma tem atribuições (aqui) cruciais na defesa do meio ambiente em Parauapebas/PA, mas não cumpre a sua missão.
Uso deplorável
O uso indevido da pasta do meio ambiente para angariar apoio na Câmara de Vereadores é deplorável, contamina qualquer política de preservação ambiental e de incentivo ao turismo no município.
A sabotagem ambiental ao turismo
O uso político da Semma trouxe o descaso ambiental como uma marca para o governo Darci Lermen, seu governo é responsável pelo avanço do desmatamento e do garimpo ilegal em Parauapebas, uma realidade que sabota todas as iniciativas adotadas para a promoção do turismo no município.
Turismo pra ninguém ver, nem inglês
Darci Lermen priorizou o "turismo'" como matriz econômica alternativa à mineração, uma escolha bastante controversa, por enquanto tem consumido muitos recursos públicos, mas sem qualquer retorno econômico para a população de Parauapebas/PA.
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