No lugar dos anões do orçamento, Bolsonaro criou o gigante do orçamento secreto, Arthur Lira.
O Brasil nunca viu tantos desvios como assiste agora, a corrupção ganhou contornos impávidos e colossais no governo Bolsonaro.
A equipe jornalística do The Intercept_Brasil (aqui) antecipa um grande escândalo, gestado pela parceria Bolsonaro e Arthur Lira, presidente da república (letras minúsculas) e presidente da Câmara dos Deputados, trata do orçamento secreto, usado para destinar dinheiro indevidamente para a compra de votos na câmara dos Deputados, segundo o ex-bolsonarista Delegado Waldyr (PSL) a eleição de Lira e a base de sustentação parlamentar de Bolsonaro é mantida em trocas da liberação de 'emendas parlamentares'.
O caso logo tomará o noticiário, o subprocurador Lucas Rocha Furtado acionou o TCU e quer a criação de uma força-tarefa para investigar o caso (aqui).
"EM FEVEREIRO PASSADO, o alagoano Arthur Lira foi eleito presidente da Câmara dos Deputados numa vitória esmagadora. Recebeu 302 votos já no primeiro turno – a casa tem 513 deputados. A mudança no comando foi fundamental para o governo de Jair Bolsonaro. Sob a batuta autoritária de Lira, do Progressistas, o bloco governista atropelou ritos e a oposição para garantir a aprovação de projetos como a emenda constitucional dos precatórios, que viabiliza o Auxílio Brasil, a autonomia do Banco Central e projetos para viabilizar as privatizações de Eletrobras e Correios.
Lira foi eleito com a promessa de valorizar o plenário – um eufemismo para facilitar o acesso dos deputados do Centrão, o maior bloco da Câmara, a cargos e verbas do governo. Havia denúncias de que o apoio maciço à eleição de Lira envolveria a compra de votos através de emendas, mas nunca ninguém havia admitido isso. Tampouco se falava em valores ou nos detalhes de como Lira conseguiu destronar o grupo de Rodrigo Maia, opositor de Bolsonaro e também ligado ao Centrão." (acompanhe aqui)
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