Diplomacia endiabrada e corrompida
Imagine um sujeito preso por corrupção e falsidade ideológica eleitoral, ele teve o passaporte apreendido por determinação do juiz.
Pois bem, acredite, ele está cumprindo prisão domiciliar e usando uma tornozeleira eletrônica, ainda assim ele foi indicado para ser embaixador na África Sul (leia aqui).
Você deve imaginar que esse é o roteiro de indicação de embaixador por uma republiqueta banana, presidida por um militar corrupto.
O caso está acontecendo é aqui mesmo no Brasil, o individuo que cumpre a prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica é Marcelo Crivella, ex-prefeito do Rio de Janeiro.
Passaporte pra uma cela de cadeia
Crivella teve negado o pedido de liberação do seu passaporte, a decisão é do último dia 23 de julho, da 16ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, o objetivo é evitar que o sujeito fuja do Brasil e com isso impossibilite a conclusão da instrução processual.
Com toda essa ficha corrida, Crivella foi indicado por Bolsonaro para ser embaixador na África do Sul, o governo do país africano ainda não respondeu se aceita a nomeação, a demora em si, mais de 2 meses, é um indicativo que o país não quer o embaixador, segundo a tradição da boa diplomacia.
Pelo jeito, o único passaporte possível ao Crivella é pra cadeia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário